plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 27°
cotação atual R$


home
Imagem ilustrativa
DEMANDA MAIOR

Remo: médico avalia desafios na Série A e cita "exigência física"

Em entrevista exclusiva à Rádio Clube do Pará, Jean Klay detalhou algumas medidas que devem ser feitas para ajudar o elenco em 2026

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Remo: médico avalia desafios na Série A e cita "exigência física" camera Chefe médico do Remo, doutor Jean Klay, destaca os desafios estruturais e logísticos na volta à Série A | Niksson Melo

A ida para a Série A depois de tanto tempo tem exigido do Clube do Remo uma série de adaptações. Na última vez em que o Leão Azul esteve na elite nacional, em 1994, a realidade era bem diferente, assim como as diferenças de estruturas entre as equipes eram bem menores que atualmente. Elenco, estádio, CT, tudo está defasado em relação aos demais clubes, inclusive centros de excelência dentro da agremiação, caso do departamento médico. De acordo com o ortopedista Jean Klay, chefe do departamento de saúde remista, isso já foi identificado e há uma demanda interna por mais estruturação.

“Nós estamos numa Série A, mas a estrutura não é de Série A”, comentou o médico. Tudo isso será necessário para o desafio de disputar uma liga bem mais competitiva. Em levantamento feito pelo DOL, serão 95 mil quilômetros de distância que o Remo percorrerá ao longo do Campeonato Brasileiro de 2026. Será o time que mais viajará na competição. Como a Terra tem circunferência de 40,075 mil quilômetros, serão quase duas voltas e meia ao planeta sem sair do país.

Conteúdo relacionado

Enquanto equipes do eixo Sul e Sudeste farão apenas uma viagem mais longa a Belém, o Remo enfrentará uma verdadeira maratona logística a cada rodada. No primeiro turno a delegação azulina terá jogos fora de Belém contra equipes como Flamengo-RJ, Santos-SP, Grêmio-RS, Corinthians-SP, Vasco-RJ e Cruzeiro-MG. Em entrevista exclusiva à Rádio Clube do Pará, Jean Klay detalhou algumas medidas que devem ser feitas para ajudar o elenco em 2026.

“Com o acesso, naturalmente o nível de exigência aumenta bastante. Embora a gente tenha números bem consistentes no ano de 2025, onde a gente teve o nosso menor número de lesões, e quando a gente fala em número de lesões do ponto de vista científico, não são números absolutos, é o número de lesões para cada mil horas de exposição. Então, o nosso índice ficou bem baixo, ficou de 3,6 lesões para cada mil horas de exposição, o que é um valor bem baixo”.

Remo terá exigência bem maior

“Agora, é claro, numa prateleira de Série A a exigência física é maior, a performance é maior, a intensidade é maior, naturalmente a nossa estrutura também precisa ser maior. Então, diante disso, a gente já elaborou um projeto para o ano de 2026, já foi apresentado ao Presidente Tonhão (Antônio Carlos Teixeira), e a ideia nossa é, até a construção do CT, é a gente tentar fortalecer o NASP atual com centros de excelência. A gente está pensando no Centro de Excelência Tecnológica para Recuperação de Lesões, um centro de excelência tecnológica para performance e um Centro também para recuperação. Isso já foi orçado e passado para o presidente. À medida que os recursos vão entrando, a gente vai avançando para que a gente possa melhorar ainda mais a assistência aos nossos atletas”.

Desafio na preparação

“A pré-temporada fora de Belém gera um grande desafio para todos nós. Porque aqui já está tudo meio automatizado, a gente já tem os hospitais e laboratórios parceiros, nosso corpo médico, tudo fica muito mais facilitado. A gente está discutindo o que fazer para viabilizar da melhor forma possível essa avaliação pré-participação, que é fundamental para toda a temporada. Porque a gente se baseia justamente no que a gente encontra nessa avaliação para definir a estratégia em cada atleta”.

Avaliações individualizadas

“Cada jogador vem com uma realidade diferente e a gente precisa entender em que estágio ele está. E, aí não são só os exames laboratoriais ou de imagem, mas são também e principalmente as avaliações da Fisiologia, Fisioterapia, médica. Tudo isso a gente reúne, elabora um relatório do grupo e um relatório individual de cada atleta. Então, a gente está trabalhando em cima desse planejamento. Muito provavelmente a gente vai ter um quantitativo maior de staff na primeira semana de pré-temporada lá em Recife, para que a gente possa realmente ter o máximo de informações possível dos nossos atletas”.

O melhor aos atletas

“Em relação à estrutura médica, com certeza a gente está muito atrás. Nós estamos numa Série A, mas a estrutura não é de Série A e todos nós temos plena convicção disso. Embora a estrutura por si só, ela não é capaz de alcançar os resultados, mas a gente sabe que ela é importante. Então, sabendo disso, já foi conversado e a gente está correndo para ver se a gente melhora a nossa estrutura para que a gente possa entregar para os nossos atletas o melhor possível. Algo que possibilite performance com baixo risco de lesão e, no caso de lesão, que seja recuperação mais rápida possível”.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Remo

    Leia mais notícias de Remo. Clique aqui!

    Últimas Notícias