2ª edição do CPNU deve ocorrer entre setembro e outubro, diz ministra

Se preparar para um concurso público requer meses e até anos de estudo, concentração e dedicação para garantir uma vaga de emprego que pode mudar a vida das pessoas.

A segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) está prevista para acontecer entre os meses de setembro e outubro de 2025. A informação foi divulgada pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, em entrevista ao portal Metrópoles.

De acordo com a ministra, o processo de chamamento das bancas organizadoras, por meio do Termo de Referência de Chamamento Público (TR), está previsto para abril. Ela explicou que a seleção da banca organizadora não poderia ser iniciada antes da sanção da Lei Orçamentária Anual de 2025, uma vez que a confirmação dos recursos financeiros é essencial para a definição do número de vagas do certame.

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Cronograma e Organização

Dweck destacou que a pasta já está trabalhando na elaboração do cronograma e na definição das vagas a serem ofertadas. "Eu vou apresentar ao presidente, então não posso anunciar antes de ele bater o martelo", afirmou. A ministra também adiantou que a divulgação oficial das diretrizes deve ocorrer ainda na primeira quinzena de abril, após discussões com a Casa Civil e a Presidência da República.

O primeiro passo do certame é a seleção da banca organizadora. Na edição anterior, essa responsabilidade ficou a cargo da Fundação Cesgranrio. Com a definição da organizadora, a próxima etapa será a elaboração e publicação do edital, que detalhará as regras e os prazos do concurso.

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Provas e Futuras Edições

As provas estão programadas para o segundo semestre de 2025, devendo ocorrer entre setembro e outubro. No entanto, em razão do calendário eleitoral, uma terceira edição do CPNU não deverá ser realizada em 2026.

Taxas de Inscrição

A ministra também comentou sobre as taxas de inscrição do certame. A intenção do governo é manter os valores da edição anterior, que foram de R$ 60 para cargos de nível médio e R$ 90 para nível superior. "A gente achou que foi um valor justo, que atraiu muita gente. Conseguir manter uma taxa abaixo da média entre os concursos foi um fator importante", afirmou Dweck.

Apesar de não descartar um possível reajuste, a ministra garantiu que essa possibilidade não está em pauta no momento. "A gente deve tentar manter isso assim. Não sei se vai ter um pequeno reajuste, mas a princípio não está no nosso radar", concluiu.