
Antigamente, bastava estacionar o carro e trancá-lo corretamente para garantir sua segurança. Hoje, infelizmente, essa sensação de tranquilidade já não existe mais. Mesmo veículos deixados em garagens fechadas ou sob vigilância estão vulneráveis a ações criminosas.
Os bandidos, que antes miravam o roubo completo do veículo, agora se especializaram no furto de componentes, muitos deles caros e fáceis de tirar. Em alguns casos, as peças podem ser levadas em poucos segundos, o que aumenta ainda mais o risco para os motoristas.
A seguir, listamos alguns exemplos de peças frequentemente visadas por criminosos, para alertar os motoristas sobre os perigos de deixar o carro na rua.
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Acabamentos
Itens como frisos, borrachões, capas de retrovisores (principalmente em modelos premium) e outros detalhes destacáveis são alvos frequentes. Muitos veículos circulam com ausência desses acabamentos, especialmente entre as portas dianteiras e traseiras.
Calotinhas e símbolos das rodas
As calotinhas das rodas de liga leve e os logotipos centrais chamam atenção dos ladrões. Por serem pequenas e fáceis de remover, muitas vezes com uma simples chave de fenda, acabam sendo furtadas com frequência.
Catalisadores
Por conter metais nobres de alto valor, os catalisadores estão entre os componentes mecânicos mais furtados. No exterior, especialmente na Inglaterra, modelos híbridos são os mais visados, já que seus catalisadores tendem a estar em melhor estado devido às menores emissões de poluentes.
Esguichadores do limpador de para-brisa
Mesmo peças simples, como os esguichadores do para-brisa, são levadas. Modelos clássicos como o Volkswagen Fusca já sofreram com esse tipo de furto. Além disso, limpadores integrados aos faróis, inclusive os retráteis de carros importados mais antigos, também são alvos.
Emblemas e logotipos
O furto de logotipos é antigo, mas voltou com força após uma onda de crimes envolvendo o Volkswagen Nivus. O modelo possui um logotipo especial, que integra o sensor do radar do controle de cruzeiro adaptativo (ACC). O prejuízo em casos assim pode ultrapassar R$ 15 mil. A Volkswagen, inclusive, passou a fornecer essas peças às concessionárias a preço de custo para tentar conter o problema. Outros modelos da marca também contam com essa tecnologia e devem ter atenção redobrada.
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Faróis e lanternas
O furto de faróis tornou-se comum em modelos de luxo, como os da Porsche, mas o problema se estende a diversas marcas. Como essas peças são caras e de alta demanda, principalmente em modelos mais antigos, acabam sendo alvo fácil.
Rodas de liga leve e pneus
Quadrilhas especializadas utilizam ferramentas elétricas para remover rodas e pneus rapidamente. O crime é lucrativo, já que tanto rodas quanto pneus têm alto valor de mercado. Felizmente, esse risco pode ser minimizado com o uso de parafusos antifurto, uma solução simples e acessível.
Símbolos e ornamentos de capô
Itens decorativos, como o clássico símbolo da Mercedes-Benz, também são furtados. Mesmo presos por fios metálicos, esses ornamentos são vulneráveis. Em marcas de luxo como a Rolls-Royce, a famosa "Espírito do Êxtase" já conta com um sistema retrátil que a recolhe automaticamente ao detectar toques suspeitos, dificultando o furto.
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