
Os amantes de carro com potência estão animados com as novidades para as ruas e estradas do Brasil, sempre prezando pela segurança e conforto.
O mercado de picapes no Brasil ganha um novo e forte concorrente. A fabricante chinesa BYD lançou oficialmente nesta semana a Shark 2026, sua primeira picape híbrida plug-in no país. Apostando em uma combinação de desempenho esportivo, alta tecnologia e consumo eficiente de combustível, o modelo chega para disputar diretamente espaço com outros líderes tradicionais do mercado, especialmente em suas versões topo de linha.
A proposta da Shark é unir robustez para o trabalho pesado, conforto de carro de luxo e eficiência energética, tudo isso com um motor que entrega números impressionantes.
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Preço competitivo e pacote fechado
A BYD Shark será vendida no Brasil em versão única e completa, com preço sugerido de R$ 269.990 no lote inicial. O valor a coloca lado a lado com modelos como a Toyota Hilux GR-Sport e a Ford Ranger Limited, mas com um diferencial: enquanto as rivais exigem a adição de pacotes opcionais para alcançar um nível máximo de sofisticação, a Shark já sai de fábrica com uma lista extensa de equipamentos.
Entre os itens de série estão teto solar panorâmico, câmeras com visão 360°, tela multimídia giratória de 12,8 polegadas, assistentes avançados de condução e outros recursos voltados ao conforto e segurança.
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Desempenho impressiona e supera rivais
No quesito desempenho, a Shark tem vantagens. Seu sistema híbrido DM-i combina um motor 1.5 turbo a gasolina com dois motores elétricos — um em cada eixo — resultando em potência combinada de 430 cavalos e 650 Nm de torque.
A comparação com a Hilux é reveladora: a versão GR-Sport da picape japonesa oferece 224 cv e 550 Nm. Já a aceleração da Shark de 0 a 100 km/h acontece em apenas 5,7 segundos, marca digna de carros esportivos, e muito à frente dos mais de 10 segundos das rivais a diesel.
Economia de combustível e autonomia elétrica
Um dos maiores trunfos da nova picape da BYD está na economia de combustível. Com prioridade para o uso dos motores elétricos, a Shark alcança média de 13,3 km/l segundo o ciclo NEDC. A autonomia total do veículo chega a 840 km, somando o tanque de gasolina e a carga da bateria.
A bateria de 30 kWh permite ainda 100 km de rodagem 100% elétrica, ideal para deslocamentos urbanos e rotinas rurais curtas. Em muitos casos, é possível usar a picape por dias sem consumir uma gota de combustível fóssil, bastando conectá-la à tomada.
Capacidade de trabalho: o calcanhar de Aquiles?
Apesar do desempenho promissor e da tecnologia de ponta, a Shark enfrenta limitações quando o assunto é trabalho pesado. Sua capacidade de carga é de 835 kg, enquanto a capacidade de reboque chega a 2.500 kg.
Esses números são inferiores aos das líderes do segmento: a Hilux, por exemplo, carrega até 1.000 kg, e a Ford Ranger pode rebocar até 3.500 kg. Isso indica que, embora extremamente versátil para usos urbanos, em fazendas ou em atividades leves, a Shark ainda não rivaliza com as picapes a diesel quando o foco é força bruta e transporte de grandes volumes.
Um novo capítulo para as picapes no Brasil?
Com a Shark 2026, a BYD lança um desafio direto ao status quo do segmento de picapes médias no país. A proposta eletrificada e repleta de tecnologia certamente atrai um novo perfil de consumidor — mais conectado, urbano e atento à sustentabilidade.
Resta saber se o mercado, tradicionalmente leal ao motor a diesel, está pronto para adotar um novo paradigma. O futuro das picapes pode muito bem estar começando agora — e ele vem da China, com tração elétrica.
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