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CUIDADO COM OS SINAIS!

Criação inadequada na infância resulta em adultos "mimados"

Saiba como identificar e lidar com crianças mimadas e entenda como esse comportamento pode afetar negativamente na vida adulta.

Imagem ilustrativa da notícia Criação inadequada na infância resulta em adultos "mimados" camera Mimado refere-se a alguém que é atendido facilmente, obtendo tudo o que quer com pouco esforço. | Reprodução Pinterest

Você ou alguém já foi rotulado de mimado? O termo, muitas vezes, é interpretado como uma ofensa. Antes de discutir mais sobre o assunto, vamos entender o que significa.

"Mimado" refere-se a alguém que é atendido facilmente, obtendo tudo o que quer com pouco esforço. Quando a pessoa não consegue o que quer, chora, grita, fica muito triste. Geralmente, isso acontece quando os responsáveis cedem muitas vezes para evitar magoar a criança, que pode acabar repetindo os mesmos comportamentos na vida adulta.

Mas sabia que esse comportamento muitas vezes está relacionado à forma como a pessoa foi criada? A psicóloga Juliana Gebrim, formada pela Universidade de Brasília (UnB), explica: “Crianças mimadas podem ter dificuldade em construir relacionamentos saudáveis, pois esperam gratificação imediata. A falta de independência pode resultar em baixa autoestima, tornando-as inseguras e dependentes da aprovação externa. Na vida adulta, enfrentam dificuldades em lidar com adversidades e responsabilidades”.

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Como identificar uma criança mimada?

Segundo Gebrim, sinais como dificuldade em lidar com a frustração, falta de empatia, comportamento exigente, recusa em ajudar nas tarefas e falta de apreciação podem indicar que a criança está mimada. Esses comportamentos negativos prejudicam o desenvolvimento, afetando a capacidade da criança de enfrentar desafios, compreender as necessidades dos outros e desenvolver responsabilidade.

Em momentos de confronto e disputa, as pessoas mimadas têm dificuldade em aceitar as normas de convivência, cooperar com os outros e aceitar derrotas. “Estabelecer limites desde cedo contribui para a formação de valores e normas sociais, pois a criança aprende sobre o respeito mútuo e a cooperação”, sugere Gebrim.

Estabelecendo limites claros

Gebrim destaca que estabelecer limites claros e consistentes proporciona segurança e previsibilidade, permitindo que a criança saiba o que é esperado dela e o que pode ou não fazer. “Esses limites promovem autonomia e responsabilidade. Ao aprender sobre as consequências de suas ações, a criança desenvolve um senso de controle e compreende o impacto de suas escolhas no ambiente”, ressalta.

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Embora seja importante estabelecer limites, desenvolver responsabilidade e desencorajar comportamentos inadequados, é crucial garantir que as necessidades básicas, como alimentação, sono e afeto, sejam atendidas. Além disso, os pais devem refletir sobre seus próprios comportamentos, pois são modelos para as crianças. Transmitir valores não apenas com palavras, mas também com ações, é fundamental na educação dos filhos.

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