A Justiça de Campinas (SP) absolveu Caio Santos de Oliveira por acatar laudo psiquiátrico de esquizofrenia.

Ele é acusado matar e arrancar o coração da travesti Quelly da Silva, de 35, em um bar no Jardim Marisa, em janeiro deste ano

O criminoso segue detido em manicômio judicial por período de dois anos.

O juiz José Henrique Rodrigues Torres tomou a decisão após avaliação psiquiátrica que diagnosticou o homem de 20 anos com esquizofrenia.

O magistrado entendeu que o agressor não tinha controle de seus atos. O réu havia sido denunciado por homicídio qualificado por motivo torpe e emprego de meio cruel.

O CRIME

Segundo informações do jornal O Globo , o autor do crime teve relações sexuais com a travesti, um pouco antes de cometer o assassinato.

Ele usou golpes de garrafa quebrada para arrancar o coração da vítima.

O corpo de Quelly foi encontrado com o rosto lesionado e o tórax aberto. Uma imagem de um santo estava sobre ele.

Já o coração estava enrolado em um pano, escondido debaixo de um guarda-roupas, na casa de Oliveira.

No local, a polícia encontrou também objetos furtados da casa de Quelly.

Sorrindo, o acusado procurou ‘explicar’ o assassinato a travesti na delegacia. “Ele era um demônio e eu arranquei o coração dele. É isso, entendeu? Não era meu conhecido. Conheci ele à meia-noite”, disse  na época.

CRIME CONTRA LGBTS

O Brasil é o país que mais mata população LGBT no mundo. A cada 19 horas são registrados casos de violência e morte contra LGBTs. No caso da população trans as estáticas crescem sendo a margem de sobrevida desta fatia da população de 35 anos.

(Com informações do EmpoderadXs) 

Foto: reprodução

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