Uma das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o Chikungunya é bastante comum no Brasil. A maioria dos pacientes infectados com a doença ão desenvolvem sintomas, mas de 10 a 30% podem ter artrite debilitante que persiste por meses ou anos.
Segundo uma pesquisa publicada nesta terça (14), no jornal Cell, as bactérias do intestino têm tudo a ver com a diferença entre o quadro assintomático e o grave. Estudos feitos em ratos, descobriu que microbiotas com falhas são menos capazes de controlar a infecção, e alimentar os animais com algumas bactérias específicas é suficiente para aumentar a resposta imunológica e reduzir os níveis do vírus da Chikungunya no sangue.
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“Em muitas doenças virais, apenas uma parte das pessoas infectadas apresenta sintomas, e não entendemos direito o porquê. Algumas situações que acontecem durante a vida do paciente podem modelar o seu sistema imunológico e influenciar a capacidade de controlar a infecção no começo e ter sintomas mínimos”, explica Michael S. Diamond, responsável pelo estudo e professor da Washington University School of Medicine, nos Estados Unidos.
Para o especialista, os ratos com um microbioma não-saudável ficaram mais doentes e os mosquitos que os picaram tinham mais chance de serem infectados com o vírus.
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