Sem acordo entre a empresa e os trabalhadores, a greve dos Correios terá de ser julgada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), mas ainda não há data para que isso ocorra. No início da semana, o Ministério Público do Trabalho (MPT) ajuizou pedido para que o tribunal faça a mediação do movimento grevista.
A paralisação teve início no dia 18 e é motivada por desentendimentos relacionados à validade do acordo coletivo da categoria. O acordo coletivo foi assinado ano passado e seria válido originalmente por dois anos, ou seja, até 2021. Porém, a empresa conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) reduzir a validade do documento para apenas 12 meses, fazendo com que o encerramento passasse a ser neste ano.
OUTRO LADO
Em nota, os Correios alegam que "têm sido transparentes sobre a sua situação econômico-financeira, agravada pela crise mundial causada pela pandemia de Covid-19".
"A empresa não tem mais como suportar as altas despesas, o que significa, dentre outras ações que já estão em andamento, discutir benefícios que foram concedidos em outros momentos e que não condizem com a realidade atual de mercado", diz a estatal.
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A empresa classifica como "intransigente" a postura das entidades sindicais e diz que aguarda o julgamento para "por fim ao impasse". "Vale ressaltar que os Correios têm preservado empregos, salários e todos os direitos previstos na CLT, bem como outros benefícios do seu efetivo", finaliza a companhia.
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