A Vale e o governo de Minas Gerais assinaram, na manhã desta quinta-feira (4), um acordo bilionário para reparação dos danos provocados pela tragédia de Brumadinho, que deixou 270 vítimas, entre mortos e desaparecidos. As informações são do portal Últimas Notícias.
O termo foi assinado com o valor de R$ 37 bilhões e 680 milhões, o maior acordo, segundo o executivo estadual, já realizado na história do Brasil. As negociações duraram cerca de quatro meses.
A audiência, realizada hoje, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), no bairro Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, teve protestos dos moradores atingidos.
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A barragem B1, na Mina do Córrego do Feijão, rompeu-se no dia 25 de janeiro de 2019. O governo pedia cerca 55 bilhões, sendo R$ 28 bilhões por danos morais, mas a Vale não concordou com a quantia. O valor acordado é cerca de 32% menor do que o inicialmente pleiteado, onde foram levados em consideração, "a relevância dos direitos transindividuais lesados, a gravidade e repercussão das lesões, a situação econômica do ofensor, o proveito obtido com a conduta, o grau de culpabilidade, a reincidência e a reprovabilidade social dos fatos".
No dia 21 de janeiro, o secretário-geral de Minas Gerais, Mateus Simões, disse que se a Vale não apresentasse proposta para danos provocados pelo rompimento da barragem assumiria "sua posição de inimiga dos mineiros". Essa audiência para assinatura do termo foi a sexta das negociações.
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