O Procon do Recife (PE) notificou, na última terça-feira (16), o grupo Ser Educacional, mantenedor de uma série de instituições de ensino superior, entre as quais a Unama e a Uninassau, presentes no Pará, a dar explicações sobre denúncias de supostas irregularidades no novo sistema de ensino online adotado pelo grupo, a ‘Ubíqua’.
O novo sistema já vinha sendo bastante questionado por alunos de vários estados desde que entrou em vigor, no início do ano.
Na semana passada, universitários fecharam a BR-316 em protesto.
Os estudantes alegam que a ‘Ubíqua’ reduz consideravelmente o número de aulas presenciais, causando um déficit de profissionais, inclusive estagiários, nas instituições como em Belém.
De acordo com os acadêmicos, as medidas prejudicam a aprendizagem, reduzindo o número de aulas práticas e suportes presenciais, essenciais para muitos cursos. Os alunos reclamam também que a Ubíqua irá reduzir o número de estágios, uma vez que irá centralizar as operações no Recife.
A empresa Ser Educacional colocou o novo sistema em vigor este ano. Na época, a diretora acadêmica do grupo, Simone Bérgamo, disse que o objetivo é deixar o ensino cada vez mais acessível a todos.
“Desta forma, a Ubíqua surge como uma nova forma de ensinar e aprender”, destacou. “Buscamos integrar os nossos estudantes aos pilares da educação superior, envolvendo-os em um projeto robusto e que trará diversos benefícios acadêmicos e desenvolvimento de habilidades para os alunos das Instituições mantidas pelo Ser Educacional”, complementa.
NOVOS PROTESTOS
No próximo dia 22, universitários da Unama e Uninassau prometem um novo protesto contra o sistema.
A reportagem entrou em contato com o grupo Ser Educacional e aguarda retorno.
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