A infecção por mucormicose, popularmente conhecido como "fungo negro", em pacientes que tiveram covid-19, está ascendendo um alerta para a saúde. A infecção fúngica, registrada logo no início na Índia, em milhares de pacientes que se recuperaram de covid-19 ou que estavam em processo de recuperação, já se instalou no Brasil. As informações são do UOL.
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Agora, foi a vez dos estados do Rio Grande do Norte e de Pernambuco confirmarem os primeiros casos de infecção por mucormicose. Ambos os casos são em mulheres.
Rio Grande do Norte
A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) confirmou o primeiro caso de "fungo negro" no estado, cuja paciente é uma mulher de 42 anos que já teve covid-19.
Ainda segundo a Sesap, foi feita uma biópsia que confirmou a presença do fungo. A mulher encontra-se em casa e sendo tratada com antifúngicos.
Pernambuco
Em Pernambuco, uma paciente de 59 anos que teve covid-19 apresentou infecção por mucormicose. É o primeiro registro da doença confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) no estado. A mulher, que é natural do agreste pernambucano, está internada no Huoc (Hospital Universitário Oswaldo Cruz), no Recife.
Segundo a secretaria de saúde, a mulher testou positivo para o novo coronavírus em março e, em seguida, desenvolveu uma pneumonia bacteriana. A paciente é diabética, hipertensa, asmática e obesa.
A pasta estadual informou que já notificou o Ministério da Saúde sobre o caso e que investiga uma possível associação com o novo coronavírus. Ela já está curada da covid-19, mas segue em observação.
O que é mucormicose?
A mucormicose é uma infecção muito rara, causada pela exposição ao fungo mucoso, que faz parte da família Mucoraceae, comumente encontrado no solo, plantas, esterco e frutas e vegetais em decomposição.
O fungo afeta os seios da face, o cérebro e os pulmões e pode ser fatal em pessoas com diabetes ou em pessoas gravemente imunossuprimidas, como pacientes com câncer ou pessoas com HIV/AIDS.
Os médicos acreditam que a mucormicose pode ser causada pelo uso de esteroides, que são compostos farmacológicos usados para tratar pacientes graves ou gravemente doentes com covid-19.
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