A atuação na garantia de direitos de crianças e adolescentes pode vir cercada de perigos e violência. Foi o que aconteceu com uma advogada, que também atuava como conselheira tutelar.
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Lucia Helen Vaz de Sousa, de 42 anos foi morta a tiros na noite desta terça-feira (22) em uma rua do Tremembé, na zona norte de São Paulo. A advogada, que também era conselheira tutelar da capital, foi atingida por três disparos na frente do filho, de 11 anos. Não há informações sobre o garoto.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a advogada trafegava pela rua Paraná quando teve seu veículo, um Renault/Duster, interceptado por outro ainda não identificado. Ela estava na companhia do filho no carro.Eles foram abordados por três homens que usavam capuzes, um deles armado, que retirou a advogada do carro.
Um segundo homem efetuou três disparos contra a mulher. Os três fugiram levando a bolsa da vítima.
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Em nota, a secretaria disse que policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência de disparo de arma de fogo. No local, os agentes encontraram a vítima caída, desacordada, com ferimentos na região do tórax. O Samu foi acionado e, ao chegar ao local, constatou o óbito.
O caso foi registrado como homicídio no 73º DP (Jaçanã), mas será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).
A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, responsável pelos conselhos tutelares de São Paulo, disse em nota que "recebeu consternada a notícia do assassinato da conselheira tutelar Lucia Elen Vaz de Souza, advogada e titular do Conselho Tutelar do Tremembé."
Na nota, a pasta disse que pediu para a Secretaria de Segurança Pública o "máximo rigor nas investigações, e vai acompanhar com atenção o trabalho policial". Segundo a nota, o poder público não pode permitir que ameaças pairem sobre o trabalho das pessoas que atuam na garantia de direitos de crianças e adolescentes.
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