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INJUSTIÇA

Homem é preso pela 2ª vez por ter mesmo nome de traficante

Alisson da Silva Monteiro foi preso pela primeira vez em abril de 2019. Ele chegou a ficar encarcerado por três dias no presídio de Benfica, na zona norte do Rio, por crimes que não cometeu.

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Imagem ilustrativa da notícia Homem é preso pela 2ª vez por ter mesmo nome de traficante camera Alisson da Silva Monteiro | Reprodução

Um motoboy do Rio de Janeiro foi preso injustamente pela segunda vez após ser confundido com um traficante foragido da justiça que tem o mesmo nome que o seu. O caso aconteceu no último domingo (20).

O jovem Alisson da Silva Monteiro foi preso pela primeira vez em abril de 2019, e chegou a ficar encarcerado por três dias no presídio de Benfica, na zona norte do Rio, por crimes que não cometeu. Na época, um advogado conseguiu provar sua inocência e ele foi solto.

“Eu ando na rua com medo. Não consigo um trabalho. Quando eu tento fazer cadastro de motorista de aplicativo, eu não posso. Meu auxílio emergencial foi bloqueado”, desabafou Alisson a um portal de notícia.

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O traficante que possui o mesmo nome que o seu é de Pernambuco e possui um mandado de prisão em aberto por crimes como associação com o tráfico e tentativa de homicídio.

Quando da sua primeira prisão, a Justiça corrigiu informações sobre o verdadeiro alvo do mandado de prisão, mas nem todo o sistema foi atualizado e o jovem foi preso novamente no domingo, enquanto fazia uma entrega em Bangu, na zona oeste do Rio.

Alisson chegou a mostrar à polícia o alvará de soltura de sua primeira prisão que carregava no bolso, mas isso não foi suficiente e ele acabou passando a noite encarcerado na delegacia de Campo Grande. O motoboy só foi solto novamente mais de 25h após ser detido injustamente pela segunda vez.

“Eu não fiz nada. Eu quero poder ter meu trabalho digno, prestar meu concurso publico. (…) Eu tenho que provar uma coisa que eu não fiz. Eu estou revoltado. Quero andar normal. Estou sendo acusado de algo que eu não fiz”, disse Alisson a imprensa local.

A Polícia Civil informou que a atualização das informações ou retirada do nome de Alisson do sistema não cabe à corporação, mas que ela entrou em contato com ao Tribunal de Justiça para esclarecer os fatos e assim resolver esse problema.

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