Os brasileiros têm sentido no bolso os impactos causados pela inflação e altas taxas em relação a gastos em supermercados, gás de cozinha, gasolina e claro, da energia. O salário mínimo tem que ser calculado ao máximo para poder comprar pelo menos o básico, sem contar outras contas extras.
Como se não bastasse tantas gastos, pelo segundo mês consecutivo, a conta de luz deve causar um impacto adicional ao orçamento das famílias. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na sexta-feira (25) que a bandeira tarifária vai continuar, no mês de julho, na cor vermelha patamar 2, a taxa extra mais cara, com uma cobrança de R$ 6,24 a mais a cada 100 quilowatts/hora consumidos.
Hoje, o valor cobrado é de R$ 1,34 a cada cem quilowatts-hora (kWh) consumidos na bandeira amarela; R$ 4,16 na bandeira vermelha 1. Na bandeira verde não há cobrança adicional. Pelos cálculos da Aneel, o novo valor da bandeira vermelha 2 deve ser de cerca de R$ 10.
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Na próxima terça-feira (29), a diretoria da Aneel se reunirá para definir o valor. Segundo o diretor-geral da agência, André Pepitone, a bandeira vermelha 2 terá reajuste superior a 20%, ultrapassando R$ 7,50.
Em junho, a bandeira tarifária já vigorou no patamar mais alto da bandeira vermelha. A decisão foi tomada em meio a um cenário de baixo nível de reservatórios das hidrelétricas .
"Julho inicia-se com mesma perspectiva hidrológica desfavorável, com os principais reservatórios do SIN [Sistema Interligado Nacional] em níveis consideravelmente baixos para essa época do ano, o que sinaliza horizonte com reduzida capacidade de produção hidrelétrica e elevada necessidade de acionamento das termelétricas ", explicou a Aneel em nota.
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A escassez de chuvas também eleva o alto custo de energia, devido ao acionamento das térmicas. Agora o governo busca medidas para evitar o racionamento de eletricidade, como a possibilidade de restringir navegação em hidrovias para para garantir que não faltará eletricidade no país.
Saiba como economizar na conta de luz:
1) Substitua o ar-condicionado pelo ventilador
Em dias não muito quentes, opte pela utilização do ventilador. O uso do aparelho pode garantir uma economia de até 80% nos gastos com energia elétrica.
2) Uso eficiente da máquina de lavar
Utilize a máquina de lavar somente quando acumular a quantidade de roupas próxima do limite máximo ou, se precisar, selecionar os modos com menor consumo de água. Retirar a roupa da máquina logo após a lavagem também reduz o tempo de utilização do ferro de passar. Por fim, vale utilizar o varal em vez da máquina de secar para reduzir custos.
3) Atenção aos computadores e eletrônicos
Em tempos de pandemia, onde o uso de equipamentos eletrônicos esta mais intenso, a dica é evitar deixar aparelhos conectados à tomada quando não estiverem sendo usados. Configure o equipamento para desligar o monitor ou “modo hibernar”. Com o celular, a dica é deixá-lo carregando somente o período necessário em vez de dormir com o aparelho conectado a noite inteira.
4) Sistema fotovoltaico
Instalar painéis solares em casa pode gerar uma economia de até 95% na conta de luz. O custo de instalação desses painéis, porém,, ainda é alto. Em media, custa entre R$ 15 mil a R$ 20 mil por mês para atender a uma família de quatro pessoas, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar).
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