Pelas estatísticas oficiais, um profissional está desempregado quando não tem ocupação e segue em busca de oportunidades. O levantamento do IBGE considera tanto trabalhadores formais quanto informais.
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Com o impacto da pandemia no mercado de trabalho, a taxa de desemprego foi de 14,7% no trimestre encerrado em abril. Assim, permanece no nível recorde da série histórica no país, iniciada em 2012. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o resultado nesta quarta-feira (30).
Entre fevereiro e abril, o número de desempregados chegou a 14,8 milhões. Os dados integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) com divulgação mensal.
A taxa de 14,7% havia sido alcançada no primeiro trimestre deste ano. Em igual período do ano passado (fevereiro a abril), estava em 12,6%.
Na largada de 2021, o aumento de casos de coronavírus provocou novas restrições a atividades econômicas, o que dificultou a operação de empresas e a reação do mercado de trabalho.
Além disso, o auxílio emergencial foi interrompido na virada do ano e retomado apenas em abril, com redução nos valores pagos e no número de beneficiários. Conforme analistas, a paralisação do auxílio pode ter levado mais gente de volta à procura por vagas, pressionando o indicador de desemprego.
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Economistas avaliam que a melhora consistente do mercado de trabalho depende em grande parte da recuperação do setor de serviços, o principal empregador do país. Durante a pandemia, serviços diversos foram prejudicados, incluindo operações de bares, restaurantes e hotéis.
A crise foi intensificada no setor pelo fato de que essas atividades precisam da circulação de clientes. Na visão de especialistas, o avanço da vacinação contra a covid-19 é peça fundamental para permitir a melhora dos negócios e, posteriormente, a geração de vagas de trabalho.
Em 2021, não bastasse o desemprego em alta, brasileiros também amargam o avanço da inflação. A combinação de fatores acaba diminuindo o poder de compra das famílias no país.
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