A Polícia Civil de Goiás investiga se o serial killer Lázaro Barbosa, de 32 anos, fazia parte de uma organização criminosa envolvendo empresários, fazendeiros e políticos. Após fugir por 20 dias, o criminoso foi morto durante um confronto com a polícia em Águas Lindas de Goiás no último dia 29.
“Nessa organização criminosa, a gente já levantou que pessoas importantes participam dela”, contou a delegada Rafaela Azzi em entrevista ao Fantástico. Um dos suspeitos é o fazendeiro Elmi Caetano que, segundo as investigações, ajudou a esconder o psicopata em sua propriedade.
“Ele está dormindo lá naquele barraco onde a mãe dele morava”, diz Elmi em uma gravação encontrada no celular do fazendeiro. As investigações apuram se Elmi seria o mandante de uma chacina cometida por Lázaro, em Ceilândia (DF).
“Considerando que havia um laço anterior, que o Lázaro já era conhecido do proprietário e que na entrevista [conversa com a delegada] o proprietário fala que aquela família devia um dinheiro a ele, nós não descartamos a hipótese de que ele tenha realmente usado Lázaro para cobrar a dívida, e em não recebendo, matar aquelas pessoas”, explicou Rafaela Azzi ao programa.
A defesa de Elmi Caetano negou que o fazendeiro seja o mandante da chacina de Ceilândia. Além de Elmi, a viúva de Lázaro, Ellen Vieira, e a ex-mulher dele, Luana Cristina, também são investigadas por supostamente terem ajudado Lázaro a se esconder.
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