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JUSTIÇA

Seleção pode ter camisa 24 na final da Copa América

A polêmica da camisa, levantada pela ONG Arco Íris de Cidadania LGBT, continua e, no novo capítulo, há um pedido judicial para que Douglas Silva deixe de lado a numeração 25 e use a 24. Caso a Justiça acate a ação e a CBF não cumpra, será aplicada uma multa milionária.

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Imagem ilustrativa da notícia Seleção pode ter camisa 24 na final da Copa América camera Divulgação/CBF

A polêmica em relação a falta da camisa número 24 na Seleção Brasileira segue repercutindo na esfera judicial e agora a questão teve um novo capítulo nesta sexta-feira (09). Em uma ação na justiça, movida por integrantes de um grupo LGBTQIA+, foi protocolado um pedido que, caso seja aceito, obriga o volante Douglas Luiz a mudar sua camisa 25 para a 24. A informação foi publicada pelo ‘Esporte News Mundo’.

"(O pedido busca) determinar que o time da Seleção do Brasil, no confronto com o time na final em 10/07/2021, 21h no Estádio Maracanã, substitua a camisa de número 25 do segundo réu Douglas Luiz Soares de Paulo pela de número 24, estando este escalado no time titular ou mesmo no quadro reserva no banco." – diz trecho do pedido.

A ação ainda estipula uma multa no valor de 5% da premiação dada ao campeão caso a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) descumpra a determinação.

"Considerando, conforme demonstrado nesta Ação, a capacidade financeira da primeira ré (CBF), que, somente por estar no torneio da Copa América receberá da CONMEBOL, US$ 4 milhões (aproximadamente R$ 23 milhões) e US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 57 milhões) caso seja campeã, seja fixada uma multa de R$ 460.000,00 (quatrocentos e sessenta mil) pelo descumprimento, o equivalente a 5% do valor relativo à participação da mesma." – diz outro trecho.

Na última semana, a CBF cumpriu decisão judicial solicitada por membros LGBTQIA+, e explicou o motivo de não ter um camisa 24 na seleção, mesmo contando com 24 jogadores em numeração ordinal, do 1 ao 23, pulando o 24, e com o meia Douglas Luiz usando a 25. A entidade explicou que a opção é de escolha pessoal do jogador.

"(A decisão foi tomada) em razão de sua posição (meio campo) e por mera liberalidade optou-se pelo número 25. (…) Como poderia ter sido 24, 26, 27 ou 28, a depender da posição desportiva do jogador convocado: em regra, numeração mais baixa para os defensores, mediana para volantes e meio campo, e mais alta para os atacantes." – disse a entidade.

O processo foi apresentada pela ONG Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, que fez cinco questionamentos a serem respondidos a CBF. Os militantes, apontou o preconceito com o número 24 causado pela associação ao animal "veado" a pessoas homossexuais, esse seria um possível motivo para a recusa da numeração da camisa.

"O fato da numeração da seleção brasileira pular o número 24, considerando a conotação histórico cultural que envolta esse número de associação aos gays, deve ser entendido como uma clara ofensa a comunidade LGBTI+ e como uma atitude homofóbica." – diz o grupo na petição enviada no inicio do mês.

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