O sonho da maioria dos casais quando se unem é constituir família. Ter um bebê é uma realização para ambos, porém, pode virar uma obsessão. As histórias reais com este enredo, que mais parece de novela, são cada vez mais comuns.
Um caso que aconteceu no município Miguel Couto, no Rio de Janeiro está sendo investigado pelas autoridades policiais.
A auxiliar de serviços gerais Maria Tânia da Silva, de 38 anos, simulou uma gravidez por nove meses, ganhou o enxoval da família, fingiu ir à maternidade, enviou foto de um bebê que achou na internet para a companheiro e depois acusou uma amiga de roubar a criança .
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A mulher procurou a 15ª DP (Gávea) para registrar o suposto sumiço do filho, mas acabou admitindo em depoimento que inventara toda a história a fim de manter o relacionamento com Jandeílson Nascimento Hermínio, de 27 anos.
De acordo com o delegado Daniel Rosa, Maria informou a princípio que seu filho nascera três dias antes no Hospital Municipal Miguel Couto. Ao namorado, ela havia dito que a criança morreu durante o parto e seu corpo não lhe foi entregue.
Intimada a depor, a colega de trabalho contou ter recebido mensagens de Maria Tânia da Silva no dia do suposto parto avisando estar indo a uma maternidade. Horas depois, informou que “Ravi” havia nascido, mas que tinha um “problema no pulmão”. Em seguida, ela avisou que a criança estava morta.
O companheiro Jandeílson contou ter um relacionamento com Maria Tânia há cerca de um ano e ter sido informado por ela da gravidez, após um exame feito em uma Clínica da Família em Rio das Pedras, na Zona Oeste.
No segundo depoimento que prestou, Maria admitiu nunca ter engravidado, tendo ficado frustrada com o resultado negativo do exame de gravidez. Ela disse que “inventando essa história” acreditou que o namorado continuasse o relacionamento com ela. A mulher agora está respondendo pelos crimes de denunciação caluniosa e estelionato.
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