O incêndio na estátua do bandeirante Borba Gato marca mais um momento da história brasileira. Quando sua autoria foi reivindicada pelo grupo Revolução Periférica, imediatamente dividiu-se as opiniões sobre suas motivações, ainda que os membros do grupo tenham afirmado que destruir a estátua seria uma resposta ao genocídio da população indígena cometido na época.
+ Vídeo: estátua é queimada em SP por homenagear genocida
"O dia em que o morro descer e não for Carnaval"
— Revolução Periférica (@revolucaoperifa) July 24, 2021
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Agora, mais uma atualização do caso: uma pessoa suspeita de ter participado do incêndio foi presa na madrugada desse domingo (25). A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo por meio de nota. Equipes do 11º Distrito Policial de Santo Amaro identificaram o motorista que conduziu parte do grupo até o monumento e transportou os pneus usados para alimentar o fogo.
Um grupo de umas 15 pessoas acaba de atear fogo na estátua do Borba Gato, na zona sul de SP pic.twitter.com/H540u6xuw4
— Filipe Cury (@filipe_cury) July 24, 2021
A placa do veículo foi adulterada e, segundo a pasta, as investigações continuam para identificar os demais autores
Essa não é a primeira vez que a estátua foi alvo de ataques. Em 2016, a estátua recebeu um banho de tinta. Na mesma ocasião, os responsáveis também pintaram o Monumento às Bandeiras, localizado em frente ao Parque do Ibirapuera.
O debate em torno da retirada de monumentos em São Paulo é antigo, mas se intensificou na esteira dos protestos contra o racismo que ocorreram em junho de 2020, após a morte do americano George Floyd.
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