O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem adotado o discurso de que qualquer ato de violência ou desordem que possa ocorrer, nos atos do próximo dia 7 de setembro, será coisa de “algum infiltrado”. Para ele, seus apoiadores são pacíficos. No entanto o clima é de tensão pelo que pode acontecerr. As informações são do portal Metrópoles.
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Jair Bolsonaro já está mobilizando grades lideranças de sua base mais fiel em torno dos atos que promove para o próximo dia 7 de setembro, especialmente em Brasília e São Paulo, mirando o Poder Judiciário. Entre os segmentos que sinalizaram adesão estão caminhoneiros, evangélicos e policiais.
A convocação feita por um agora ex-comandante de tropas da PM em São Paulo mostra que o engajamento de militares nos atos é uma realidade, fato que preocupa especialistas, comandantes das PMs e governadores.
Vale ressaltar que entre os caminhoneiros, não há adesão institucional das entidades que representam a categoria. Mas a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) prevê uma adesão "sólida", com apoio dos integrantes para o uso dos seus veículos para bloquear rodovias
A convocação do segmento evangélico é a que mais entusiasma o presidente, que tem sido respondido com apoio de líderes de igrejas que reúnem e convocam milhões de fiéis para os atos do dia 7 de setembro. O mais comprometido é o pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e apoiador fiel e próximo do presidente.
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Também foram chamados para a manifestação líderes como Samuel Câmara, presidente da Igreja Assembleia de Deus em Belém do Pará; Estevam Hernandes, da Igreja Renascer e fundador da Marcha Para Jesus; o pastor Claudio Duarte, da Igreja Batista Monte Horebe na Barra (RJ); e o apóstolo Renê Terra Nova, presidente do Ministério Internacional da Restauração, que diz: “Vem lutar pelo Brasil”; entre vários outros.
O deputado federal Neucimar Fraga (PSD-ES), apoiador de Bolsonaro na bancada evangélica, chegou a dizer durante uma entrevista, que espera uma adesão “gigante” do segmento cristã,o se o Judiciário não “der um passo” para a pacificação.