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CLIMA DE GUERRA

Vídeos: EUA atacam Afeganistão e membro do El teria morrido

Um drone foi lançado no ataque ao Afeganistão em resposta ao atentando que ocorreu na última quinta-feira (26) e deixou ao menos 170 mortos

Imagem ilustrativa da notícia Vídeos: EUA atacam Afeganistão e membro do El teria morrido camera O presidente dos EUA, Joe Biden, autorizou o ataque | Foto: Reprodução/Twitter

Na noite dessa sexta-feira (27), os Estados Unidos lançaram um drone no Afeganistão. O ataque mirava líderes do EI-K, braço do Estado Islâmico no país, e foi uma resposta ao atentado de quinta-feira (26), realizado pelo grupo na entrada do aeroporto de Cabul, segundo informações da imprensa internacional.

"As forças militares dos EUA realizaram uma operação de contraterrorismo além do horizonte hoje contra um planejador do ISIS-K. O ataque aéreo não tripulado ocorreu na província de Nangahar, no Afeganistão. As indicações iniciais são de que matamos o alvo. Não sabemos de nenhuma vítima civil", afirmou Bill Urban, porta-voz do Comando Central americano.

No entando, não está claro se o indivíduo que foi alvo do ataque estava envolvido no atentado de quinta-feira em Cabul, que deixou ao menos 170 mortos — entre eles 13 militares estadunidenses — e 200 feridos. A identidade dele ainda não foi revelada.

Um oficial disse que havia uma outra pessoa no carro que foi atacado, provavelmente um parceiro, que os EUA acreditam que também morreu. As informações são da Reuters.

Biden autorizou ataque

O presidente Joe Biden autorizou o ataque, segundo oficiais ouvidos pela agência de notícias AP e pela rede de TV CNN. À AP, uma fonte disse que, após a autorização, o ataque foi ordenado pelo secretário de Defesa, Lloyd Austin.

A ação acontece após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmar em pronunciamento que o país não esqueceria nem perdoaria os terroristas. "Vamos caçá-lo e fazê-los pagar. Defenderei nossos interesses com todas as medidas que estiverem ao meu alcance", disse Biden.

Centenas de pessoas já morreram no Afeganistão desde que o Talibã tomou o poder após a saída das forças militares dos Estados Unidos. Biden chegou a admitir a responsabilidade pela tragédia na região, mas não voltou atrás de seu plano de remover todos os militares até o dia 11 de setembro.

EUA temem novo ataque terrorista

A Embaixada dos EUA em Cabul alertou novamente os cidadãos norte-americanos em vários portões do aeroporto para "partirem imediatamente", citando ameaças à segurança.

"Os cidadãos americanos que estão agora no portão de Abbey, no portão Leste, no portão Norte ou no portão do Novo Escritório do Interior devem sair imediatamente", informou a embaixada.

Após o ataque terrorista de quinta, a equipe de segurança nacional do presidente Biden disse a ele que "outra ação terrorista em Cabul é provável, mas que estão tomando medidas de proteção de força máxima no aeroporto de Cabul", segundo a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki.

O que é o EI-K?

O ramo afegão da organização terrorista EI (Estado Islâmico), conhecido como Estado Islâmico Khorasan ou EI-K, assumiu a responsabilidade pelos ataques de quinta. O nome do grupo vem da província de Khorasan, uma região que durante a Idade Média englobava grandes áreas do Afeganistão, Irã e Ásia Central.

Para o grupo terrorista, o Talibã é moderado demais. Um abismo ideológico separa os grupos militantes. Enquanto o EI pertence ao movimento salafista do Islã, o Talibã aderiu à escola Deobandi.

E enquanto o Talibã parece satisfeito —pelo menos por agora— com um emirado para si no Afeganistão, o Estado Islâmico no Afeganistão e no Paquistão se esforça para estabelecer um califado em toda a Ásia central e do sul, além de ter abraçado a campanha do Estado Islâmico por uma jihad mundial contra não muçulmanos.

Há também a questão da sharia e como ela é interpretada. Para o EI-K, as interpretações da lei islâmica pelo Talibã não são rígidas o bastante.

Os combatentes do EI chamaram os talibãs de apóstatas e maus muçulmanos por causa de sua disposição de negociar um acordo de paz com os Estados Unidos. Ao fazer isso, eles teriam traído os objetivos da jihad, afirmaram combatentes do EI.

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