O artigo 213 do Código Penal brasileiro prevê o crime de estupro, sendo ele crime grave, classificado expressamente como hediondo e de grande repercussão social e com graves sequelas emocionais para a vítima. Em caso de condenação, o criminoso pode pegar pena de 6 a 30 anos de prisão, caso resulte em morte.
Uma mulher grávida foi vítima desse delito grave dentro de um hospital da rede pública na manhã desta quinta-feira (28). Um servidor do hospital, suspeito do crime, foi afastados de suas funções para ser investigado.
De acordo com a Policia Civil, uma mulher grávida foi violentada sexualmente por um funcionário dentro de um hospital municipal em Itacoatiara, município a 175 km de Manaus (AM). A vítima, de 24 anos, fez exames de corpo de delito, que comprovaram o estupro.
Para a policia, a vítima contou que procurou a unidade de saúde após sentir fortes dores na barriga devido à gravidez. No local, foi recebida por um técnico de enfermagem. Na sala de medicação e sem avisar, aplicou uma injeção.
Ainda segundo a gestante, o suspeito a abordou com uma seringa, aplicando mais da metade do líquido, sem mencionar o que foi injetado. Depois, olhou para ela e saiu do local. Cerca de 15 minutos depois, ela começou a ficar sonolenta e percebeu os abusos. A mulher ficou com hematomas nos seios e dores nas partes íntimas.
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Durante o crime e sentindo dor, a vítima abriu os olhos. O abusador se assustou e tirou a mão das partes íntimas da gestante. O técnico de enfermagem suspeito ainda não foi preso. Na delegacia, o diretor do hospital garantiu que levaria fotos do homem para vítima fazer o reconhecimento.
Em nota, a Secretaria de Saúde do Amazonas afirmou que o hospital José Mendes é de responsabilidade da Secretaria Municipal da pasta, mas colabora com as investigações e disse que o servidor foi afastado.
O ato foi repudiado pelo prefeito da cidade, Mário Ibrahim, e pela vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Amazonas, Grace Benayon. O caso está sendo investigado.
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