PMs agridem e imobilizam mulher com criança no colo; veja!

George Floyd morreu, em maio do ano passado, após ter sido abordado pelo então policial Derek Chauvin. Ele prensou o pescoço do ex-segurança negro com o seu joelho por mais de nove minutos, quebrando as regras e o Código de Ética do Departamento de Polícia de Mineápolis, que pregam a "santidade da vida".

Policial assassino violou regras em prisão de George Floyd

Ex-policial que matou George Floyd é condenado

Uma abordagem parecida aconteceu na avenida João Pinheiro, centro da cidade de Itabira, interior de Minas Gerais. De acordo com informações do Metrópoles, uma jovem foi vítima de uma abordagem de policiais militares. Ela estava acompanhada de uma criança de sete anos e uma criança de colo.

Nas imagens que circulam na internet é possível ver os policiais abordando a mulher e a colocando no chão, junto com a criança de colo. A criança de sete anos se desespera e é empurrada pelo guarda, assim como outras pessoas que estão no local e tentam ajudar a mulher.

Uma mulher que presencia a cena pega o criança de colo, enquanto o policial aponta a arma para quem está próximo. Em seguida, o policial usa o joelho para imobilizar a jovem no chão, algemada e puxada bruscamente por ele.

Assista:

O comando da PM local se manifestou sobre o caso. “Estamos recebendo algumas solicitações de informações referente fato ocorrido no início da noite na avenida João Pinheiro em Itabira. Estamos apurando os fatos e serão repassadas posteriormente as devidas informações”.

O prefeito de Itabira, Marco Antônio Laje, usou as redes oficiais da prefeitura para se manifestar. “Com a responsabilidade de prefeito Municipal, manifesto minha repulsa diante das imagens. As lamentáveis cenas precisam ser apuradas com rapidez e rigor. Este não é o procedimento padrão das nossas escolas militares e do comando geral da corporação”, disse.

“Precisamos e apoiamos uma PM parceira da comunidade e que saiba lidar com situações limites. Especialmente em se tratando de ocorrências envolvendo mulheres e crianças.”