Segundo dados do Ministério da Saúde, só nos quatro primeiros meses de 2021, 6.409 pessoas entre adultos, crianças e adolescentes foram hospitalizados no Sistema Único de Saúde (SUS) por queimaduras. Segundo o MS, os tipos mais comuns de queimaduras são as escaldantes (causadas por água ou vapor quente) e as térmicas (causadas por contato direto com fogo ou objetos quentes) como por exemplo: os cigarros.

Entrando para essa triste estatística, está o caso de uma mulher de 35 anos que teve 60% do corpo queimado após esquecer o cigarro aceso e a casa pegar fogo em Praia Grande, no litoral de São Paulo neste último domingo (14).

De acordo com a Polícia Civil, o caso ocorreu em um imóvel na Rua Ramiro Bonfim, no bairro Antártica, por volta das 3h50 da madrugada. A Polícia Militar foi acionada para atender a um incêndio em uma residência, e quando chegou, as chamas já tinham sido controladas por equipes do Corpo de Bombeiros.

A mulher havia sido socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até o Hospital Irmã Dulce, em estado grave, devido às queimaduras. No imóvel, os policiais encontraram somente o marido dela, um jovem de 23 anos, que também estava na residência no momento em que o incêndio começou.

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Ele contou às autoridades que ambos costumam cozinhar com álcool, e durante a madrugada, ela acordou e fumou um cigarro, mas acabou cochilando. Nesse momento, o cigarro caiu no chão, e provavelmente atingiu um resto de álcool, dando início às chamas.

Foram solicitados exames ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML), e o caso foi registrado como incêndio culposo pelo 1º Distrito Policial de Praia Grande. A Polícia Civil segue investigando a ocorrência.

Acidentes deste tipo são mais comuns em locais com presença de produtos inflamáveis Foto: Reprodução

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