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Reajustes: saiba o que vai ficar mais caro em 2022

Entre os principais aumentos estão a conta de energia elétrica, o IPTU e o IPVA

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Imagem ilustrativa da notícia Reajustes: saiba o que vai ficar mais caro em 2022 camera O ano de 2022 terá uma série de reajustes que devem pesar no bolso dos brasileiros | Reprodução/Equatorial Pará

Os altos preços registrados em alimentos, combustíveis, energia elétrica e imóveis, ao longo de 2021, tem causado grandes transtornos para os brasileiros. Manter a família se tornou uma verdadeira missão no país. E, ao que tudo indica, a situação só tende a piorar.

A proposta do governo para o reajuste do salário mínimo de 2022 será apenas para cobrir o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Ainda com o aumento, o poder de compra do trabalhador que recebe o salário mínimo deve diminuir.

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O doutor em Desenvolvimento Econômico Guilherme Marques Moura aponta três contas que devem seguir pesando no bolso dos brasileiros no próximo ano.

Energia elétrica

“A conta de luz, que aumentou durante todo esse ano, tem previsão para ficar ainda mais cara em 2022. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o valor deve subir 21%”, explicou. “Será o maior aumento em sete anos”, destacou Moura.

IPVA

Os preços dos carros aumentou, e muito, ao longo do ano de 2021. O aumento foi, em média, 22% no período entre maio de 2020 e maio de 2021. Por conta disso, o valor do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) também vai sofrer reajuste em 2022.

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"No caso dos carros, a elevação do preço do usado ocorreu devido à escassez e aos altos valores dos carros zero quilômetro, causando um efeito cascata sobre os preços dos veículos. Geralmente, esse é um imposto que tem redução ao longo do tempo, então, será uma surpresa para muitos consumidores”, alertou.

IPTU

Os imóveis também devem sofrer reajuste no próximo ano. “O IPTU não deve apresentar uma alta tão significativa, dado que a tabela de preços é, geralmente, determinada pelas prefeituras”, apontou.

Segundo o especialista, os reajustes causados pela inflação de 2021 são um fator bastante relevante para a inflação do começo de 2022, o que justifica o cenário previsto para o início de 2022. “Nos últimos doze meses, a inflação subiu 10,67%. No início do ano, o teto da meta da inflação, segundo o Banco Central, era de 5,25%. Ou seja, esse estouro da meta continuará causando efeitos no ano que vem”, completou.

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