O Tribunal Penal Internacional de Haia vetou a possibilidade de receber presencialmente a cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. A informação foi confirmada pela assessoria do ex-vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
A expectativa do grupo era de ir a Haia, na Holanda, em janeiro de 2022. Os parlamentares, no entanto, foram comunicados de que o encontro não poderá ocorrer de forma presencial. O Tribunal não revelou por qual seria o motivo da recusa.
Os senadores haviam sugerido à Corte internacional que a entrega do relatório final da CPI fosse realizada no dia 24 de janeiro do próximo ano. Nesse período, o Congresso brasileiro estará em recesso.
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O documento, aprovado em 26 de outubro por 7 votos a 4, traz 80 pedidos de indiciamento, sendo 78 pessoas físicas e duas empresas. Entre os indiciados, está o presidente Jair Bolsonaro (PL), enquadrado pela comissão em nove crimes.
Enquanto ainda aguardam definição sobre data e moldes do encontro, a assessoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL), autor do relatório, trabalha na tradução do documento de português para inglês.
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