Policiais penais de Formosa, em Goiás, surpreenderam-se ao interceptar, na última sexta-feira (10), diversos pombos que eram usados como mensageiros dentro da prisão estadual. As autoridades não divulgaram o teor das conversas.
De acordo com as investigações, as aves foram treinadas pelos próprios detentos para enviar cartas entre os diferentes blocos da penitenciária, com bilhetes amarrados ao corpo dos animais.
A Unidade Prisional Estadual de Formosa é dividida em dois blocos. Presos de locais distintos da cadeia usavam a “tática” para se comunicar entre si e facilitar atividades ilícitas dentro e fora da casa penal.
“Para romper a barreira física e possibilitar a comunicação, os detentos de um bloco domesticaram e treinaram pombos para enviar mensagens aos custodiados que estavam no outro bloco”, diz a nota da Diretoria Geral de Administração Penitenciária.
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Para o diretor da unidade, Brício Tavares, a “alternativa” encontrada pelos presos e finalizada pela polícia penal demonstra o sucesso dos frequentes procedimentos de revista, que tiraram de circulação da cadeia todos os objetos ilícitos, como os aparelhos de celular. O caso envolvendo os pombos será investigado pela autoridades.
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