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INFECÇÕES

Máscaras de pano protegem menos contra Ômicron; entenda!

A indicação dos especialistas é utilizar os equipamentos com maior nível de filtragem.

Imagem ilustrativa da notícia Máscaras de pano protegem menos contra Ômicron; entenda! camera Diante das novas variantes, o recomendável é escolher máscaras com a maior eficiência possível. | Divulgação

Para muitos, as máscaras de pano são assessórios mais rentáveis e podem ser reutilizáveis. No entanto, com o avanço do número de infecções por Covid-19, através da variante Ômicron, os especialistas alertam para medidas de proteção mais eficazes.

Para evitar a contaminação pelo novo coronavírus, a indicação é utilizar máscaras com maior nível de filtragem. Por isso, modelos de pano devem ser vistos como a última opção.

Vitor Mori, pesquisador na Universidade de Vermont e membro do Observatório Brasileiro de Covid-19, recomenda escolher equipamentos com a maior eficiência possível e que consigam se adaptar bem ao formato do rosto, evitando espaços de saída do ar. Por isso, máscaras de acrílico também não são boas opções.

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Outro ponto importante é o nível de filtragem do ar que uma máscara pode proporcionar. O pesquisador indica evitar as de pano, já que essas são feitas com um material que protege menos e permite a passagem de partículas.

Para Mori, as máscaras de pano podem ser usadas em ambientes ao ar livre e com poucas pessoas por perto.

“Para um local mais perigoso, como um transporte público, com tudo fechado e cheio de gente, a máscara de pano não é a melhor opção, atualmente. Ainda mais quando temos uma variante tão transmissível quanto a Ômicron”, justifica.

Os mecanismos de transmissão do coronavírus não mudaram com a Ômicron. “As máscaras melhores continuam protegendo igualmente com relação a todas as variantes. A questão é que, com maior transmissão, você tem uma maior chance de acabar se expondo a alguém que está infectado”, declara.

De acordo com o pesquisador, a melhor opção nesse momento são as máscaras do tipo PFF2/N95, que passam por uma certificação que comprova a eficácia em proteger contra o vírus.

Outra alternativa é a KN95, equivalente chinês da PFF2. O problema, segundo o pesquisador, é que estão sendo falsificadas e não se pode comprovar a sua validade em todos os casos.

Para o cientista, “nesse momento de maior circulação do vírus, seria importante continuar com o uso da máscara. Especialmente em ambientes internos, onde elas se tornam fundamentais, dando preferência para sempre para a PFF2”.

Usar duas máscaras, segundo Mori, é uma boa recomendação, caso as alternativas melhores, como a PFF2 e KN95, não sejam acessíveis. “Lembrando sempre que quando a gente fala em utilizar duas máscaras é uma cirúrgica por baixo, que filtra bem, e uma de pano bem ajustada por cima para cobrir os vazamentos da versão cirúrgica. Não é exatamente qualquer duas máscaras que vão funcionar tão bem”, ressalta.

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