Em janeiro de 2021 o Amazonas viveu um caos na saúde pública. Hospitais lotados, falta de oxigênio para atender os pacientes e recorde de mortos pela covid-19. A grande responsável foi a variante gama que era mais transmissível e agressiva que a cepa original.
Ela foi a grande culpada da maioria das infecções na segunda onda de covid-19 no Brasil, no ano passado. De janeiro a maio de 2021 foram 280 mil mortos por covid-19. Agora, um ano depois, ela sumiu dando espaço as variantes delta e ômicron.
Foi o que mostrou levantamento feito pela Fiocruz no banco de dados da Rede Genômica. No Amazonas, local onde a variante primeiro apareceu, a última vez que ela foi encontrada em amostras foi em 16 de novembro de 2021. No Brasil, ela foi detectada pela última vez no início de dezembro, no estado de São Paulo.
O virologista da Fiocruz, Felipe Naveca, explica que estamos vendo a extinção da variante gama, o que segundo ele já era esperado.
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Segundo ele, quando o vírus infecta um hospedeiro ele sofre um processo de evolução que é natural, com várias mutações que ele acumulou ao longo do tempo.
“Durante esse processo evolutivo é comum que uma linhagem viral substitua outra, seja porque a nova é mais transmissível, seja porque consegue, de alguma forma, ser mais resistente à neutralização pelos anticorpos prévios", disse Felipe.
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