Muitas pessoas, principalmente as mulheres, buscam por cirurgias plásticas em busca de um “corpo perfeito”. Porém, na ânsia de realizar esses procedimentos, muitas vezes elas não se atentam para cuidados como buscar informações seguras de onde realizar as intervenções.
Esta semana, uma mulher de 50 anos, identificada como Rosimery de Freitas Dário, morreu após realizar uma hidrolipo realizada pelo médico Ronald Renti da Rocha na Clínica de Estética Cemear, em Duque de Caixas no Rio de Janeiro.
O médico que realizou o procedimento está sendo investigado pela Polícia Civil e pelo Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj).
Mas, afinal, o que é a hidrolipo que tem sido a sensação entre as mulheres e tem um custo menor do que muitos procedimentos? O procedimento pode ser mais barato, porém também é mais arriscado que a lipoaspiração tradicional.
De acordo com informações do Metrópoles, o médico Wendell Uguetto, membro da Sociedade de Cirurgia Plástica, explicou que um dos principais fatores que barateia a hidrolipo é o fato de a cirurgia ser realizada com anestesia local, com o paciente acordado.
“Isso elimina a necessidade de centro cirúrgico e de equipe, o que deixa a conta mais barata. Na lipo, é preciso anestesia geral, o que só pode ser feito em ambiente hospitalar. Com anestesia local, a operação ocorre no consultório, desde que o profissional seja capacitado e tenha as licenças e autorizações necessárias”, explica o médico.
Para aplicar a anestesia local no paciente, o médico utiliza uma mistura injetável chamada de solução de Klein, composta por anestésico, soro fisiológico e adrenalina, o que diminui os vasos capilares e reduz a perda de sangue.
Wendell Uguetto explica que a quantidade injetada, para que não haja toxicidade, acaba limitando a área e a quantidade de gordura a ser retirada. Porém, muitos médicos acabam extrapolando a quantidade. “Se utilizadas mais do que uma ou duas ampolas, por exemplo, a solução se torna tóxica e o paciente pode ter uma parada cardiorrespiratória no próprio consultório médico”, explicou o médico ao Metrópoles.
Em dezembro passado, a diarista Maria Jandimar Rodrigues também morreu após realizar uma hidrolipo em uma clínica na zona norte do Rio. O local não tinha licença da Vigilância Sanitária para funcionar. e
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