A enfermeira Edmara Silva de Abreu, de 42 anos, morreu depois de ter sido diagnosticada com uma hepatite fulminante resultado do uso de um composto de ervas para emagrecer. Ela foi atendida em uma unidade de saúde e passou por um transplante de fígado, mas o corpo rejeitou o órgão doado.
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O produto usado por Edmara foi encontrado em grande quantidade sendo vendido na internet, mesmo tendo sido proibido pela Anvisa desde 2020. A morte aconteceu no final da semana passada, preocupando especialistas e autoridades sanitárias.
“Chá, erva, desincha, detox, natural, isso tudo é charlatanismo. São descritos como hepatotóxicos, fazem mal ao fígado sim, e podem levar à necessidade de um transplante de fígado”, avaliou a gastroenterologista Liliana Lopes, alertando sobre o uso de cápsulas emagrecedoras por aqueles que buscam ter alguns quilos a menos.
Lopes explicou também que os efeitos, a depender da pessoa, podem ser até mais graves, fazendo com que a pessoa que faz uso desse tipo de substância não tenha chance de receber um tratamento adequado. “O pior é que muitas vezes a pessoa nem consegue chegar a um transplante de fígado”, afirmou.
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