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VIOLÊNCIA FAMILIAR

Ouça: mãe entrega filho ao Conselho Tutelar para não o matar

Em um áudio enviado ao conselho, a mãe alega que não dá conta de lidar com filho de 11 anos.

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O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás (PCGO). camera O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás (PCGO). | Reprodução

A convivência difícil entre uma mãe e o filho chocou e gerou revolta entre os moradores da comunidade de Gouvelândia (GO), no sudoeste goiano. No último domingo (6), a mulher procurou o Conselho Tutelar da cidade para entregar o filho, um adolescente de 11 anos. O motivo: disse que o mataria se continuasse com ele.

Segundo informações de pessoas ligadas ao Conselho, a mulher havia dito que precisava entregar o filho para “não atear fogo nele”. Um áudio enviado por ela ao conselheiro, ela fala sobre a convivência difícil com o garoto.

Ouça o áudio:

VIOLÊNCIA FAMILIAR

Ouça: mãe entrega filho ao Conselho Tutelar para não o matar

Por DOL -

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás (PCGO).

“Se não for o Conselho Tutelar, nós não sabemos o que vamos fazer também, não. Ele vai acabar morrendo pela nossa mão. É mais fácil entregar para o Conselho Tutelar, que ele sabe o que faz”, diz a mãe.

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Ainda no áudio, a mãe diz que não quer mais o filho, porque ele estaria dando muito trabalho. “Está agredindo nós”, afirma ela. “Nós fazemos de tudo para dar tudo para ele, e ele não está nem recebendo. Então, nós não estamos dando conta dele mais, não”, complementa.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás (PCGO). Segundo as autoridades, a mulher possui nove filhos, mas somente o adolescente morava com ela.

A Polícia Civil informou ainda que a mãe seria usuária de drogas e está grávida. Todos os filhos dela, até então, vivem com outras pessoas, como irmãs, conhecidos e amigos.

Após a entrega do menino ao Conselho Tutelar, uma tia-avó foi designada para se responsabilizar pelo menor até que o caso seja solucionado. O pai dele é falecido.

O serviço de assistência social da cidade vai avaliar se a tia tem condições de cuidar da criança. Se não, a ele será enviado a um abrigo provisório até conseguir um lar definitivo.

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