As eleições 2022 prometem grandes emoções, daquelas nunca vistas na história desse País. A Justiça Eleitoral determina que o período para os partidos realizarem convenções e decidirem seus candidatos vai de 20 de julho a 5 de agosto. O pedido de registro da candidatura deve ser feito até 15 de agosto.
Nesta quarta-feira (6/4), os presidentes Luciano Bivar, do União Brasil, e Baleia Rossi, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), se reunirão para definir a data em que anunciarão o maior acordo eleitoral entre os dois partidos já feita em campanha eleitoral no país.
União Brasil e MDB irão se coligar para formar uma aliança de R$ 1,5 bilhão (juntando os fundos eleitoral das duas siglas), 86 deputados federais e um tempo recorde de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.
"Com esses recursos e junto com o PSDB, o Cidadania e quem mais quiser se juntar a nós indicaremos até junho um candidato único para representar o centro democrático", afirma Bivar. Para o deputado, a aliança produzirá um "trator eleitoral" ao juntar os recursos dos dois partidos.
"Há mais representantes dos dois partidos espalhados pelo país do que agências do Bradesco", afirma Bivar. "E todos esses representantes terão fotografias com o candidato ou candidata à Presidência que nós escolheremos por meio de um conjunto de critérios".
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Ainda segundo o deputado, entre os critérios que definirá a escolha do candidato a presidência estão os resultados das pesquisas qualitativas que vêm sendo realizadas com nomes como os de Simone Tebet (MDB) e dos tucanos Eduardo Leite e João Doria.
"O primeiro passo é saber para onde aponta, e o que deseja, o inconsciente coletivo", afirma Bivar. O presidente do União Brasil não disse se o nome do ex-ministro Sergio Moro, que abandonou o Podemos para ingressar no União Brasil minutos antes do fechamento da janela partidária, também está sendo submetido às pesquisas para aferir a quantas anda o "inconsciente coletivo" do eleitorado. Mas na frente que agora se autointitula "centro democrático", a convicção geral é de que o ex-juiz deverá mesmo concorrer ao Senado por São Paulo e, nessa condição, "contribuir" para a campanha do escolhido (a) para envergar o figurino da terceira via.
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