A menina Raquel Antunes da Silva, 11 anos, morreu após ser imprensada entre um carro alegórico da escola de samba Em Cima da Hora e um poste, nas proximidades do Sambódromo, na última quarta-feira (20).
A menina foi imprensada pelo carro abre-alas de uma escola de samba. Ela chegou a ser internada com ferimentos graves na perna e passou por uma cirurgia, mas acabou morrendo ontem no Hospital Municipal Souza Aguiar.
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Em clima de forte comoção e revolta, o corpo de Raquel foi enterrado na tarde deste sábado (23) no Cemitério do Catumbi, na Zona Norte do Rio. Parentes e amigos da criança chegaram pela manhã ao cemitério, muitos vestiam camisetas com a frase "Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós".
A Polícia Civil investiga o caso. Segundo a delegada Maria Aparecida Mallet, o motorista do carro alegórico mentiu em depoimento.
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Após o acidente, a Justiça do Rio determinou que todas as escolas de samba escoltem seus carros alegóricos do Sambódromo até os barracões para evitar o acesso de crianças e adolescentes aos veículos.
A Polícia Civil informou que segue fazendo diligências para apurar as circunstâncias do caso. Câmeras de vigilância da região já foram colhidas e o local periciado. E também foi determinada a apreensão do carro alegórico.
Ontem, pelo Twitter, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, prestou solidariedade aos familiares de Raquel e disse que vai acompanhar de perto a investigação policial que apura as responsabilidades. Ele afirmou ainda que a Secretaria de Assistência Social está dando apoio aos familiares.
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