A Loja Zara é uma famosa grife conhecida pelo conceito de fast fashion, depois de tantos casos de racismo e preconceito registrados no interior das lojas da Zara no Brasil pelos próprios funcionários, a loja vira exemplo negativo e vive crise de reputação e reconstrução ao mesmo tempo.
Zara pode pagar R$ 40 milhões após acusação de racismo
Zara criou código para 'alertar' entrada de negros em loja
Em dezembro do ano passado, um homem foi acusado de furtar uma mochila comprada por ele mesmo na loja Zara de um shopping da Bahia, um estudante identificado por Luís Fernandes Júnior de 28 anos é negro e natural de Guiné Bissau, na África, Luiz mora em São Francisco do conde onde cursa mestrado na Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira), o estudante havia comprado a mochila por R$ 328,00 chegou a registrar boletim de ocorrência depois de ser discriminado por uma atendente da loja e um segurança do shopping.
Na época Luiz chegou a pedir R$ 1 milhão de indenização civilizatória a loja, três meses depois de ser acusado de injúria racial, a varejista de roupa, Zara e o shopping da Bahia fecharam um acordo extrajudicial com a vítima para que ela não leve um processo judicial a diante. Não foi informado o valor do acordo.
Segundo o advogado do estudante, Thiago Thobias, o acordo foi feito no dia 7 de abril. "Em 22 anos atuando na defesa de vítimas de racismo, esse é um caso inédito pra mim por três motivos: é a primeira vez que eu vejo uma empresa tomar a iniciativa de fazer um acordo extrajudicial, realizar esse acordo em tempo recorde e ainda por cima indenizar a parte ofendida com um valor muito superior ao que a Justiça brasileira costuma arbitrar", declarou ele.
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