A compra de 35.320 comprimidos de Viagra, que costuma ser usado para tratar disfunção erétil, pelo governo de Jair Bolsonaro para atender as Forças Armadas tem dado o que falar. Nos processos de compra, o medicamento aparece pelo nome do princípio ativo, sildenafila, composição Sal Nitrato (Viagra), nas dosagens de 25mg e 50mg.
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O maior volume, de 28.320 comprimidos, foi destinado à Marinha. Os medicamentos também atenderam o Exército, com 5 mil comprimidos, e a Aeronáutica, com 2 mil comprimidos.
Um assunto e tanto que obrigou até o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, a defender, nesta quarta-feira (8), a aquisição pelo ministro dos viagras e das próteses penianas. Segundo o general, a compra teve como objetivo suprir as demandas de militares, dependentes e demais usuários dos sistemas de saúde das Forças Armadas.
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“A Marinha do Brasil e o Exército Brasileiro já se manifestaram em notas, esclarecendo que o objetivo e a aquisição dos medicamentos e de próteses. Como qualquer cidadão, os militares, seus dependentes e demais usuários dos sistemas de saúde das Forças Armadas têm direito a um atendimento médico especializado. Assim, possuem acesso a consultas de qualidade para o qual contribuem mensalmente e coparticipam das despesas em caso de procedimentos, exames e internações”, defendeu o militar.
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A fala de Nogueira foi feita durante uma audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados, em conjunto com o colegiado de Seguridade Social e Família (CSSF).
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