Será que tudo vale quando se trata de justificar um gasto? A verdade é que quando agimos por impulso, acabamos mentindo para nós mesmos numa tentativa, muitas vezes, desesperada para justificar um hábito de consumo reprovável ou até mesmo para reduzir algum sentimento de culpa ou ansiedade.
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Para Gabriel Roizner, CEO da Mozper, uma startup que ajuda pais, mães e responsáveis a educar os filhos para tomar decisões financeiras inteligentes e responsáveis, a solução para evitar todas as mentirinhas bastante prejudiciais começa justamente na educação financeira.
“A educação financeira é consequência da repetição de atividades que estimulam a criação de bons hábitos e uma relação saudável com o dinheiro”, pontua.
Veja abaixo quais as outras mentirinhas que contamos para nós mesmos como justificativa para comprar algo:
"Eu mereço" - Essa é a frase mais falada por quem gasta sem pensar. Muitas vezes, queremos tanto algo que nos convencemos de que merecemos, mesmo quando, realmente, não podemos pagar. Se, simplesmente, pensássemos em como a compra poderia afetar nossa capacidade de pagar por coisas realmente necessárias, deixaríamos de consumir desnecessariamente.
"Está em promoção" - Não é porque está barato ou em promoção que vale a pena ser comprado. Frequentemente, temos o hábito de fazer pequenas compras sem nos preocupar com a totalidade dos gastos. Contudo, não adianta pagar pouco e comprar desenfreadamente e sem planejamento. No final das contas, o barato sai caro e a soma das despesas fica insustentável.
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"Estou triste, preciso fazer compras" - O hábito de consumir para aliviar a tristeza pode ser bem problemático, já que começamos a nos condicionar a gastar para lidar com frustrações. O problema é que a felicidade atingida com o consumo é momentânea e pequena. Além de não ser um hábito saudável, essa prática pode causar desequilíbrio às finanças pessoais.
"Depois eu começo a economizar" - Essa mentira é uma desculpa para a procrastinação. É o equivalente ao famoso começo na segunda-feira. Usamos essa frase para justificar um gasto que não cabe no orçamento, e que, às vezes, até nos deixa sem fundos para uma emergência. Não adianta nada exagerar nos gastos em um mês e prometer a si mesmo que irá fazer diferente depois. É muito provável que o erro continue se repetindo.
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