Três dias depois do Senado Federal aprovar o Projeto de Lei que limita o ICMS sobre os valor dos combustíveis nas bombas dos postos, a Petrobrás anunciou o reajuste no preço dos combustíveis. O texto, que voltou para a Câmara dos Deputados para ser analisado, ainda não é o definitivo, mas antes de ele começa a valer, os consumidores já devem preparar o bolso para pagar mais caro pela gasolina e pelo óleo diesel a partir destes sábado (18).
O reajuste foi anunciado nesta sexta-feira (17) e entrará em vigor a partir de amanhã, ou seja, quem tiver veículo tem somente hoje para encher o tanque pagando por um preço mais baixo.
Segundo a estatal, o aumento da gasolina será de 5,18%. Isto quer dizer que nas refinarias, o litro da gasolina vai subir de R$3,86 para R$ 4,06. Em março, quando houve o reajuste, os paraenses chegaram a abastecer o carro com gasolina sendo vendida acima de R$ 8.
Já o óleo diesel, passará a custar R$ 5,61, cada litro, nas refinarias. Até então, este preço seria de R$ 4,91. O reajuste é de 14,2% e deverá impactar nos fretes e no preço dos alimentos, que também estão com uma inflação elevada.
Há quase 100 dias, a estatal não aumenta a gasolina, enquanto o último reajuste do diesel veio 38 dias atrás. Além disso, segundo a Associação Brasileira dos Importadores e Combustíveis (Abicom), a defasagem em relação ao combustível no mercado externo é de até 18% no diesel e de 14% na gasolina.
“A companhia tem buscado o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio. Esse posicionamento permitiu à Petrobras manter preços de GLP estáveis por até 152 dias; de diesel por até 84 dias; e de gasolina por até 99 dias”, diz a nota da Petrobras.
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Com o impasse entre as demandas do governo e do Congresso – que querem os preços mais baixos – e do mercado – que insiste na política de preço de paridade de importação (PPI), o conselho apostou no aumento.
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