Uma reportagem veiculada pelo site Metrópoles, publicada nesta sexta-feira (8), trouxe novas informações sobre a morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, na região do Vale do Javari, no Amazonas, em junho deste ano.

De acordo com a matéria, o traficante peruano Rubens Villar Coelho, conhecido como “Colômbia”, preso no Amazonas sob suspeita de ser o mandante dos assassinatos, usou dinheiro originário de vários benefícios pagos pelo governo brasileiro.

Colômbia sacou valores referentes aos auxílios emergenciais e desemprego, além do Bolsa Família. O traficante embolsou nove parcelas do auxílio emergencial, entre abril e dezembro de 2020, totalizando R$ 4,2 mil. Já entre janeiro de 2013 e março de 2018, o suspeito do duplo homicídio de Bruno e Dom recebeu 18 parcelas de seguro-desemprego, que somam R$ 14,7 mil.

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Rubens negou envolvimento nas mortes do indigenista e do jornalista. Em depoimento à Polícia Federal, na última quinta-feira (7), o suspeito disse que tem apenas “relação comercial'' com pescadores da região do Vale do Javari, onde as vítimas foram mortas.

O traficante peruano é acusado de fornecer entorpecentes provenientes do Peru e da Colômbia a facções brasileiras. Ele foi preso por uso de documento falso, em Tabatinga, também no Amazonas.

Indigenista e jornalista foram brutalmente assassinados no Estado do Amazonas. Foto: ( Reprodução/ Redes Sociais )

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