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Após estupro, milhares seguem anestesista em redes sociais

Os frascos do sedativo usado na cesariana foram apreendidos e funcionários do hospital prestaram depoimentos na delegacia.

Imagem ilustrativa da notícia Após estupro, milhares seguem anestesista em redes sociais camera Reprodução: Instagram

Além de toda a violência contra grávida, estuprada pelo médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, o que está assustando internautas ainda mais é o fato de o acusado ter ganhado seguidores em suas redes sociais. Ele passou de 500 para 11 mil fãs só no Instagram.

O médico foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11) pelo estupro de uma paciente que estava dopada e passava por uma cesárea no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, município na Baixada Fluminense.

O QUE ACONTECEU

Em imagens obtidas pela TV Globo e depois confirmadas pela reportagem, uma paciente aparece deitada em uma maca, inconsciente. Um lençol estendido sobre duas barras de ferro separa os demais médicos, que fazem a cesariana, do anestesista Giovanni Bezerra, que está em pé próximo à cabeça da mulher.

Em determinado momento, o anestesista retira o pênis de dentro da calça e o coloca na boca da paciente, enquanto olha para os lados seguidas vezes. A violência se estende por cerca de dez minutos. Ao fim, o anestesista limpa com um lenço o rosto da vítima e o próprio pênis.

A prisão foi realizada pela delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti. Em imagem veiculada pela TV Globo, o médico manifesta surpresa quando a delegada anuncia sua prisão pelo crime de estupro.

COMO FOI DESCOBERTO

A prisão realizada pela delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, ocorreu graças a um vídeo feito por funcionários do hospital. Segundo a polícia, desconfiadas da postura do médico, enfermeiras do hospital decidiram usar um celular para registrar o que ele fazia durante as cirurgias.

Os frascos do sedativo usado na cesariana foram apreendidos, e funcionários do hospital prestaram depoimento na delegacia. As investigações continuam para apurar outras possíveis condutas criminosas do médico.

QUEM É O ANESTESISTA?

A Secretaria de Estado de Saúde afirma, em nota, que Giovanni Bezerra não é servidor do estado. A secretaria afirma que o anestesista prestava serviço há seis meses, como pessoa jurídica, para os hospitais estaduais da Mãe, da Mulher e Getúlio Vargas.

O Hospital da Mulher Heloneida Studart afirma ter aberto uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas e notificou o Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro).

O Cremerj, por sua vez, diz que, pela gravidade do caso, abriu procedimento cautelar para a imediata suspensão do médico anestesista. Também foi instaurado um processo ético-profissional, que poderá resultar na cassação do médico.

A Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro emitiu nota de repúdio sobre o caso e afirmou que Giovanni Quintella Bezerra não faz parte do quadro de membros ativos da associação.

O QUE PODE ACONTECER COM O ANESTESISTA?

Além da possibilidade de ter o registro profissional cassado, o anestesista Giovanni Bezerra foi preso em flagrante no hospital e indiciado por estupro de vulnerável, crime cuja pena que varia de 8 a 15 anos de prisão.

Em nota, o advogado Hugo Novais, que defende o anestesista, disse que se manifestará sobre a acusação após ter acesso aos depoimentos e a outros elementos de prova.

Nesta terça (12), após a audiência de custódia, a Justiça decidirá se a prisão em flagrante será convertida em preventiva.

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