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VIOLÊNCIA POLÍTICA

Bolsonarista que ameaçou Lula e ministros do STF é preso

A decisão foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, que também determinou que as plataformas digitais bloqueiem as redes sociais do militante de extrema direita.

Imagem ilustrativa da notícia Bolsonarista que ameaçou Lula e ministros do STF é preso camera Bolsonarista, Ivan Pinto foi candidato a vereador em 2020, sob o nome "Ivan Papo Reto". | (Foto: Reprodução Redes Sociais)

O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão temporária de um homem que defendeu em redes sociais ataques a políticos de esquerda, como o ex-presidente Lula (PT) e o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), e a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo o Supremo, Ivan Rejane Forte Boa Pinto, 46, foi preso nesta sexta-feira (22) pela Polícia Federal em Belo Horizonte, após resistir à prisão. Ele havia sido candidato a vereador da capital mineira em 2020, sob o nome "Ivan Papo Reto", pelo PSL (hoje, União Brasil).

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Além da prisão, Moraes determinou a busca e apreensão de "armas, munições, computadores, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos" em poder de Boa Pinto. Também determinou ao Twitter, YouTube e Facebook que bloqueiem as redes sociais do ex-candidato e que o Telegram bloqueie um grupo que ele administrava.

A PF, que solicitou ao ministro a prisão de Boa Pinto, afirmou que ele "utiliza canais da rede mundial de computadores (YouTube, Facebook, Twitter) e aplicativos de mensagem para "mandar um recado para a esquerda brasileira", cooptando apoiadores com o fim de "caçar" e de praticar ações violentas dirigidas a integrantes de partidos políticos à esquerda do espectro ideológico".

Nominalmente, são mencionados Lula, Freixo e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, além dos ministros do Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e o próprio Moraes. Ele chama os ministros, nessas redes, de "vagabundos do STF".

Interlocutores de Moraes apontam que essa decisão do ministro, que será o próximo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e é relator do inquérito das milícias digitais, demonstra que ele não irá tolerar esse tipo de ameaça e que está monitorando grupos de extremistas.

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