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ESCOLA NA BAHIA

Adolescente que matou aluna é filho de PM e usou arma do pai

Estudante sinalizou que cometeria o crime através de uma publicação nas redes sociais.

Imagem ilustrativa da notícia Adolescente que matou aluna é filho de PM e usou arma do pai camera Adolescente usou a arma do mãe para cometer o ataque na escola onde estudava. | Polícia Militar Bahia/Divulgação

O responsável pelo ataque na escola cívico-militar Eurides Sant'Anna, em Barreiras, na Bahia, é um adolescente de 14 anos, filho de um policial militar. Um dos tiros disparados pelo adolescente matou a jovem cadeirante Geane da Silva Brito.

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Nas redes sociais, o adolescente disseminava ódio e dizia ter "nojo" de seus colegas. No momento do crime, ele usava uma roupa preta e óculos escuros. Além de duas armas brancas, usou o revólver do pai, que é policial militar.

O PM disse à polícia que guardava o revólver debaixo do colchão. De acordo com familiares, o adolescente era considerado um garoto tranquilo, apesar de ser bastante introspectivo. Sem amigos, ele lamentava o fato de ter se mudado para a Bahia e deixou isso claro em postagens nas redes sociais

Em um texto xenofóbico e homofóbico nas redes sociais, momentos antes do ataque, o adolescente chegou a postar um texto indicando que cometeria o crime. Ele também chegou a zombar da escola e admitiu a possibilidade de ser morto em meio ao episódio.

"Irá acontecer daqui 4 horas e eu estou bem de boa. Estou tão calmo, nem parece que irei aparecer em todos os jornais. E pensar que daqui a alguns dias estarei tendo meu rosto, olhos, pulmões e outras partes do corpo sendo devoradas por vermes", escreveu.

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Em outro momento, o adolescente destilou ódio e relembrou sobre a sua vida e relação com os pais.

"Saí da capital do Brasil para o 'merdeste', e nunca pensei que aqui fosse tão repugnante. Lésbicas, gays e marginais aos montes acham que são dignos de me conhecer e de conhecer minha santidade. Os farei clamar pela minha misericórdia, sentirão a ira divina. A cada dia que vou à escola, sinto-me subjugado, se misturar com eles é nojento, é estupidamente grotesco, sinto ânsia de vômito quando um deles me tocam (sic). Sou puro em essência, mereço mais que isso, sou sancto", dizia.

O trecho faz parte de um manifesto de 29 páginas escrito pelo próprio estudante antes do crime. Nele, o adolescente descreve que não "aceitava estar no mesmo lugar" que seus colegas.

"Eu vivi com meu pai na maior parte da minha vida, pois meus pais eram separados e não tinham nenhum sentimento mútuo. Desde pequeno sentia-me superior aos demais, alimentava nojo e ódio de grupos do meu convívio, simplesmente não aceitava estar no mesmo lugar que eles, sentia que merecia mais, ou eles mereciam menos, o que importava era estar por cima", escreveu.

O CRIME

O adolescente pulou o muro da escola na manhã da última segunda-feira (26) e disparou contra os colegas. Ele também foi alvejado por uma pessoa ainda não identificada. O estudante foi socorrido para um hospital da região, onde segue internado em estado grave.

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