Ministro de Bolsonaro é intimado por ações contra pesquisas

As pesquisas eleitorais mostram o cenário político nos pleitos para os mais diversos cargos eletivos no Brasil e no mando, mas, recentemente, esses dados tem sido questionados por grupos políticos que se dizem prejudicados pelas divulgações dos números que apontam as intenções de voto. O grupo que tem questionado é o do presidente Jair Bolsonaro (PL), em desvantagem em relação ao candidato Luís Inácio Lula da Silva (PT), tanto no primeiro quanto nas consultas sobre o segundo turno..

O corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Benedito Gonçalves, determinou esclarecimentos do Ministério da Justiça e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), sobre os institutos de pesquisa eleitoral após decisão expedida, neste sábado (15). As informações são do Metrópoles.

Os alvos são o ministro Anderson Torres e o presidente do CADE, Alexandre Cordeiro. Ambos têm o prazo de três dias para prestar informações sobre desvio das estruturas do Ministério da Justiça.

Candidatos não podem ser presos a partir de sábado

A investigação atende ao pedido do presidente do TSE, ministro Alexandre de Morais sobre a suspensão do inquérito da Polícia Federal e as ações do CADE, que tinham como objetivo investigar os institutos de pesquisa eleitoral. A decisão de Morais foi expedida na última quinta-feira (13).

No documento datado no dia de hoje, Gonçalves diz que as acusações feitas pelo CADE não correspondem as irregularidades citadas pelo instituto sobre as pesquisas eleitorais.