O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) realizou neste sábado (29) a emissão da zerésima do sistema de totalização, relatório impresso que mostra que não há voto registrado na ferramenta usada pela corte para somar os votos depositados nas urnas eletrônicas.
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O procedimento também foi feito às vésperas do primeiro turno e integra uma das etapas tradicionais de verificação dos sistemas eleitorais.
A demonstração foi acompanhada por representantes do Ministério Público Eleitoral, Forças Armadas, CGU (Controladoria-Geral da União), CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), OAB, PF (Polícia Federal), observadores internacionais da OEA (Organização dos Estados Americanos), além dos partidos PCdoB, PV e Cidadania.
A zerésima foi assinada pelas Forças Armadas, CNMP, OAB e CGU.
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O TSE também verificou neste sábado que os softwares utilizados são os mesmos que foram lacrados em 2 de setembro."Esses sistemas, lacrados no dia 2 de setembro, passaram por uma etapa de fiscalização que durou um ano. E, a partir daí, nós lacramos aquilo que foi fiscalizado, e acompanhado com toda transparência pelas entidades fiscalizadoras", afirmou o secretário de Tecnologia do TSE, Júlio Valente.
"O que nós comprovamos agora é que aquilo que está sendo, de fato, executado, os sistemas que estão no ar são aqueles que foram lacrados", complementou.Na manhã de votação, às 7h, cada urna eletrônica também emite a zerésima para mostrar que nenhum voto foi registrado no começo da eleição.
A cerimônia deste sábado estava prevista para começar às 12h, mas foi remarcada para 14h30. O TSE afirmou que, por segurança, a rede é fechada para acessos externos na sexta-feira, o que também dificultou o acesso interno no momento.
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