O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), marcou sessão extraordinária, às 11h desta terça-feira (10), a fim de votar o decreto de intervenção federal assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesse domingo (8/1).
Lula assinou uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) — emprego das Forças Armadas para frear a depredação que manifestantes bolsonaristas promoveram nos prédios dos Três Poderes.
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As dependências, não só do Senado, mas também da Câmara dos Deputados estão danificadas por conta dos ataques em Brasília. O presidente da Câmara, Arthur Lira, marcou a votação da Casa ainda para esta segunda-feira (9).
O decreto de intervenção assinado por Lula permite que as Forças Armadas atuem na capital federal para a retomada da ordem pública. Por determinação da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, a Polícia Militar foi convocada para atuar na contenção aos manifestantes, mas não obteve êxito.
AÇÃO GOLPISTA
Manifestantes bolsonaristas protagonizaram invasão aos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto durante atos antidemocráticos.
O grupo chegou às sedes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário depois de deixar o Quartel General do Exército e marchar pela Esplanada dos Ministérios.
Depois de horas, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) disparou bombas de gás para conter os manifestantes, que ocuparam as cúpulas do Congresso e invadiram áreas internas do prédio. No Palácio do Planalto, os grupos quebraram vidraças e invadiram a rampa de acesso ao prédio, além de depredar móveis e artigos de escritório.
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