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TRAGÉDIA

Quase 70 bebês indígenas morreram em Roraima em um ano

Relatório do governo mostra os dados alarmantes sobre a morte de crianças indígenas no Estado.

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Imagem ilustrativa da notícia Quase 70 bebês indígenas morreram em Roraima em um ano camera Crianças Yanomamis | (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Desde que a situação dos povos indígenas Yanomamis começou a ser exposta com frequência na mídia, o assunto se tornou centro de debates, e investigações mais aprofundadas começaram a ser realizadas trazendo à tona caso críticos na Terra Indígena.

Dentre os dados levantados, consta a causa da morte dos indígenas, principalmente crianças, Os óbitos estão relacionados ao garimpo ilegal e à desnutrição das populações originárias nesses locais. O problea tem sito tratado pelo Ministério da Saúde como emergência de saúde pública.

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Um relatório produzido pelo pelo governo de Roraima revela que 438 indígenas morreram entre janeiro de 2022 e janeiro deste ano. Do número total, 68 eram bebês de até 1 ano.

Após pedido do Ministério Público de Roraima, o governo informou que há uma limitação de dados, e não consegue definir com precisão quantos são da etnia Yanomami.

O relatório mostra que dos 68 bebês com menos de um ano, que acabaram morrendo, 14 das mortes foram provocadas por doenças gastrointestinais, já outras dez crianças, foram vítimas de pneumonia.

Dois casos de mortes de crianças foram registrados como malária, que preocupa lideranças indígenas e integrantes do governo brasileiro.

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Mas as principais causas das mortes são: Homicídios, acidentes e suicídios, que representam 20% dos óbitos.

Doenças cardíacas aparecem como a segunda maior causa de morte indigena. 50 morreram de doenças do aparelho respiratório, enquanto 47 sofreram com as chamadas “doenças infecciosas e parasitárias”, e entre elas aparece a malária.

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