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LESÃO CORPORAL

Preso por infectar mulheres com HIV admitiu saber da doença

O homem vai responder por lesão corporal gravíssima e pode levar até 8 anos de prisão.

Imagem ilustrativa da notícia Preso por infectar mulheres com HIV admitiu saber da doença camera Homem que atuava como personal trainer foi preso suspeito de infectar mulheres com HIV. | Foto: Lucas Brito/Polícia Civil

O homem de 28 anos preso por suspeita de infectar propositalmente mulheres com HIV no Amapá disse em depoimento, durante audiência de custódia, que sabia de sua condição desde 2020. Para a polícia, ele disse que uma namorada havia avisado que testou positivo, e que se recusou a testar também porque "não tinha nenhuma dúvida que também estava infectado".

A namorada em questão era uma jovem de 15 anos à época. Segundo o suspeito, eles namoravam há mais de um ano quando, em agosto de 2020, ela recebeu o diagnóstico e começou o tratamento. Ele, por outro lado, não se testou nem procurou atendimento médico.

Quando terminou com a adolescente, o homem reencontrou uma amiga com quem teve relações sexuais uma noite. Ela também o informou que teria contraído o vírus e sugeriu que ele fizesse exames, mas o suspeito não se preocupou com a testagem porque "já sabia que tinha a doença". Por isso, a mulher procurou a polícia para denunciá-lo.

No depoimento, o suspeito também alegou que, até hoje, "nunca tomou nenhum medicamento nem procurou clínicas para fazer o tratamento". Sem precisar quando, o homem disse que "mesmo sabendo que estava contaminado, fez o exame em uma clínica particular e ele deu positivo".

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À polícia, ele também informou que atuava como personal trainer e cobrava em média R$ 300 por mês. No entanto, o Conselho Regional de Educação Física procurou a delegacia para informar que o investigado "não tem registro profissional junto ao órgão de regulamentação". A infração de exercício irregular da profissão será apurada separadamente.

O homem, que não teve a identidade divulgada, segue preso preventivamente. A polícia orienta que quem desconfie de alguma situação do passado realize exames e procure a delegacia.

A Polícia Civil informou o indiciamento pelo crime de lesão corporal gravíssima. A reportagem entrou em contato com o Tribunal de Justiça e o Ministério Público do Amapá para mais detalhes do processo e informações sobre a defesa do suspeito e aguarda retorno. Quando houver resposta este espaço será atualizado.

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O crime de lesão corporal gravíssima é aplicado em diversas situações, incluindo quando uma ação resulta em enfermidade incurável. A pena pode variar de 2 a 8 anos de reclusão. Contaminar um parceiro com uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível) também é crime e está previsto no Código Penal Brasileiro, no artigo 130.

O trecho da Lei diz que "expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado" pode levar a detenção, de três meses a um ano, ou multa. Mas, quando há intenção de transmitir a doença, a pena de reclusão pode variar de um a quatros anos, além de multa.

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