Quem nunca aproveitou um final de semana para passar o dia deitado? O problema é quando esse hábito vira rotina e o sedentarismo passa a fazer parte do dia a dia de uma pessoa. Com o objetivo de alertar para esse problema, hoje é o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo.
A data foi criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para colocar em pauta a importância de práticas saudáveis, como atividades físicas e alimentação adequada para uma vida com mais qualidade. O sedentarismo resulta no aparecimento de doenças crônicas e risco de morte.
Entre os principais riscos estão doenças no coração; pressão alta; colesterol elevado; Acidente Vascular Cerebral; síndrome metabólica; diabetes do tipo 2; osteoporose; depressão; ansiedade; redução das funções cognitivas; entre outros.
Luiz Carlos, 54, adotou a caminhada como parceira para a vida. “Um certo dia estava de moto e parei ao lado de um carro, foi quando percebi que a minha barriga estava grande. Foi aí que vi que precisava fazer algo por mim senão teria graves problemas. Desde 2014 tiro pelo menos uma hora do dia para fazer uma caminhada na praça”, ressaltou.
“Hoje eu me sinto uma outra pessoa e posso dizer que melhorou em todos os aspectos da minha vida. Sinto que a respiração, disposição, sono, entre outros pontos melhoraram quase 100%”, completou Luiz.
VANTAGENS
De acordo com a professora de educação física, Nathália Costa, a prática de qualquer atividade física pode oferecer vantagens não só físicas, mas um bem-estar psicossocial. “Digo que abrange benefício holístico, ou seja, para além das questões físicas, pois passa pela saúde mental e a emocional, pontos que estão conectados e quando não há equilíbrio é bem arriscado”, pontuou.
Nathália, que também é mestre em ciências do comportamento humano, reiterou que umas boas horas suando a camisa pode trazer melhorias em diversas áreas, como no sono, reduz o estresse, aumenta a produtividade, fortalece o sistema imunológico, controle do peso, reduz sintomas de asma, além de fortalecer laços sociais.
Jheyson Fernandes, 35, começou a se movimentar depois que o corpo apresentou sinais de que algo não estava bem. “Meu colesterol estava muito alto e eu comecei a ter problemas no coração”. Foi então que o programador de sistema teve duas escolhas: continuar vivendo uma vida sedentária ou começar a praticar exercícios físicos.
“Há quatro anos tenho me dedicado a caminhar por indicação médica, pois dessa forma eu melhoraria e muito o meu quadro de saúde. Não demorou muito para o meu colesterol reduzir e os apertos que eu tinha no peito até sumiram, fora o meu sono que melhorou e muito”, disse.
Mas nem todos precisam de um puxão de orelha para se exercitar, como é o caso do Jonatan Almeida, 22, que tem o hábito desde os 13 anos de idade. “Comecei muito novo e criei gosto pela atividade física. Dei uma pausa na pandemia, mas voltei com força total pois é assim que me sinto bem fisicamente e mentalmente, além de me sentir mais alegre e ativo”, concluiu o universitário.
Serviço
Para começar a se exercitar de forma moderada, dá para ser com atitudes simples, como sugere Nathália Costa: limpar a casa, cuidar das plantas, lavar o carro, organizar o quintal, pratique ioga, pedalar, levante pequenos pesos, caminhada, levante-se durante séries e filmes, passeie com o pet, use mais as escadas, entre outros.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar