A Polícia Federal (PF) prendeu nesta terça-feira ao menos quatro integrantes do Partido Liberal (PL) por envolvimento nos atos terroristas do dia 8 de janeiro. Três deles foram candidatos na eleição do ano passado e outro é o presidente do diretório municipal do PL de Monte Azul (MG), Silvio de Melo Rocha.
Dentre os presos, está a professora Claudebir Beatriz Da Silva Campos. Ela já havia sido presa no Pará pela Polícia Federal a pedido do STF, mas posteriormente havia sido solta. Nas últimas eleições, ela foi candidata a deputada estadual pelo PL e conquistou 1.460 eleitores. Com nome de Beatriz Campos nas urnas, a acusada tem 47 anos e é natural do município de Marabá.
Ainda de acordo com informações do Ministério Público do Estado (MPMG), Rocha foi identificado em imagens das invasões que culminaram na depredação do patrimônio público. Em um vídeo, ele pede uma "intervenção militar pelas Forças Armadas para auxiliar os extremistas" e afirma que "as instituições haviam sido tomadas".
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Além de Rocha e Beatriz, também foram presos Aline Leal Bastos Morais de Barros e Benito Franco. Aline foi candidata a deputada federal pelo PL-MG nas últimas eleições, enquanto Claudebir concorreu a deputada estadual pelo PL no Pará. Benito, ex-comandante da Rotam e coronel, foi candidato a deputado federal por Goiás.
Benito já era alvo de um processo interno na corregedoria da Polícia Militar de Goiás por ter gravado um vídeo afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tomaria posse em dezembro de 2022. Ele declarou na gravação: "Eu, coronel Benito Franco, da Polícia Militar de Goiás, ex-comandante do batalhão de Rotam, falo com todas as letras: o ladrão (sic) não sobe a rampa".
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