Ex-major do Exército, Ailton Barros, que também é advogado e aliado de Mauro Cid, foi preso pela Polícia Federal (PF) na última quarta-feira (3), acusado de integrar uma associação criminosa que forjou registros de vacinas para o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e outras pessoas, incluindo o próprio presidente. As informações foram divulgadas pela âncora da CNN Brasil, Daniela Lima.
Além disso, Ailton também foi flagrado discutindo um golpe de Estado com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro em dezembro de 2022, em áudios que foram obtidos pela PF. No plano, a participação do então comandante do Exército, Freire Gomes, ou do próprio Bolsonaro era fundamental.
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Em um dos áudios, Ailton descreve o "conceito da operação" e diz que "tem que continuar pressionando o Freire Gomes para que ele faça o que tem que fazer". Ele ainda destaca a necessidade de um pronunciamento de Gomes ou Bolsonaro para "levantar a moral da tropa", ressaltando que seria importante que o comandante do Exército fizesse isso.
O ex-militar também pontua que seria necessário ter todos os atos e decretos prontos até o dia seguinte, incluindo portarias para botar as Forças Armadas para agir. Ailton ainda acrescenta que, se for preciso, a ação seria feita fora das quatro linhas, com a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, no domingo, na casa dele.
A CNN tentou entrar em contato com Ailton Barros, Mauro Cid e Freire Gomes, mas ainda não obteve retorno.
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